As homenagens ao 3º Sargento do 9º Batalhão da Polícia Militar de Criciúma, Davi Appel da Silva, aos 37 anos, continuaram na tarde desta quarta-feira (4). O militar foi morto a tiros nesta terça-feira (3), na rua Tuiui, no bairro Comerciário, em Criciúma.
O velório começou às 8h no Crematório Millenium, em Içara e à tarde, o sargento Appel foi homenageado pela Polícia Militar (PM), com a presença de dezenas de pessoas, entre elas, familiares, amigos e moradores da região que estiveram no local para realizar a homenagem ao soldado que era policial militar desde 2011.
Equipes da Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal (PRF). Polícia Penal, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros também participaram da homenagem. Entre os policiais, não foi possível conter a tristeza em perder um colega de serviço.
Visivelmente emocionado, o comandante do 9º Batalhão de Polícia Militar (9° BPM), tenente-coronel Mário Luiz da Silva, falou sobre. “Sargento Appel morreu como um herói. Faleceu cumprindo seu juramento de defender a sociedade mesmo com risco da própria vida” comentou. “O mínimo que nós enquanto corporação podemos fazer é fazer todas as nossas homenagens a ele”, complementou.
O comandante citou que conhecia o militar desde 2011, quando Appel iniciou a carreira militar. “Honra de trabalhar com ele durante todo o período, excelente profissional, comprometido com o que faz, excelente pessoa”, destacou o tenente-coronel.
Com muitas viaturas no local, colegas fizeram honras militares, com aplausos, disparos de arma de fogo e honra fúnebre. “Honras que não gostamos de fazer. Temos nossos rituais militares e uma dessas é a honra fúnebre, não gostamos de fazer, mas entendemos que ela é meritória a quem entregou sua vida pela corporação e pela sociedade. Uma pequena forma de deixarmos o nosso muito obrigado”, explicou o comandante.
O coronel Vilson Schlickmann Sperfeld, comandante 6º Regional de Polícia Militar (6º CRPM) também falou sobre as homenagens ao sargento. “É uma maneira de homenagear o guerreiro que partiu, que honrou até o último momento o seu juramento de defender a sociedade mesmo com risco da própria vida, também é um momento de dar apoio a família que sofre não só a do sargento, mas também a policial militar”, comentou.
Apesar de não ter trabalhado diretamente com o militar, o coronel ressaltou que ele era uma pessoa integra, profissional e dedicada. “Fico honrado em saber que temos policiais no perfil, caráter e profissionalismo do Appel, e que serve de exemplo para todos nós”, disse.