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'Jucemar, presente': Nei Manique lança minidocumentário sobre Jucemar Lima

Familiares e amigos resgatam o perfil do farmacêutico que foi brutalmente assassinado em 23 de novembro de 1989

Por Enio Biz Criciúma, SC, 24/11/2023 - 08:11 Atualizado em 24/11/2023 - 09:14
Foto: Reprodução / YouTube
Foto: Reprodução / YouTube

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O jornalista Nei Manique lançou nesta quinta-feira (23) um minidocumentário que resgata o perfil do empresário farmacêutico e desportista Jucemar Lima. Ele foi brutalmente assassinado em Criciúma no dia 23 de novembro de 1989. No material de um pouco mais de 10 minutos, familiares e colegas contam um pouco mais do que foi Jucemar e suas histórias.

Nei Manique frisou que, ao trazer a história à tona, em momento algum teve a pretencão de mexer em feridas. "Houve uma certa reação de algumas pessoas que não queriam falar do assunto. Claro que não se pode deixar de falar de uma fatalidade como essa que aconteceu há 34 anos. Mas, a minha idéia foi resgatar o perfil do cidadão e da pessoa de bem. Uma pessoa que teve uma incapacidade extraordinária enorme de ter inimigos. O Jucemar só agregava".

Para o jornalista, hoje em dia poucas pessoas sabem quem foi Jucemar Lima. "Ele foi covardemente assassinado, deixou duas filhas, um filho, a viúva, e nós não falamos da pessoa que ele foi. Eu tentei nesse documentário reunir pessoas que o conheceram bem e fazer um resgate do seu perfil e da sua história", explica.

Jucemar Lima foi rendido no dia 22 de novembro de 1989. Por volta das 22h30, ele passou no Bar Imigrantes, que ficava na rua Coronel Marcos Rovaris. Ele iria em um aniversário em Morro da Fumaça e convidou alguns amigos para ir junto, mas ninguém quis o acompanhar. Ao voltar para casa, por volta das 23h, Jucemar foi rendido, colocado no porta-mala de um veículo e levado para o distrito do Caravaggio, onde foi executado. Foi assassinado na madrugada do dia 23 de novembro, dia do aniversário da esposa, Maria Isabel.

"As pessoas saíram do cemitério e foram até o Pinheirinho e tentaram linchar o assassino. O delegado teve que contornar a situação. Uma das pessoas mais exaltadas foi o empresário Realdo Guglielmi. Queria fazer justiça com as próprias mãos. Isso não está no documentário", finaliza Nei Manique.

Foto: Mariana Machado / 4oito

Confira o vídeo do minidocumentário:

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