A juíza titular da Vara de Execuções Penais de Criciúma, Débora Zanini, destacou ter havido um mal entendido em uma de suas declarações nesta sexta-feira, 14, sobre a rebelião ocorrida na Penitenciária Sul. A magistrada afirma que em nenhum momento incitou que advogados tivessem alguma relação com a revolta dos apenados, e que possui um profundo respeito pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
“Quando comentei que as pessoas já sabiam que eu estaria de férias, familiares de apenados e advogados, de modo algum, jamais, cheguei a cogitar que advogados estivessem juntos nessa rebelião. Quando falei dos advogados, é porque é muito comum um advogado, quando um juiz sai de férias, comentar que ele saiu de férias e que talvez o processo atrase, e que será decidido ou julgado daqui um tempo quando o juíz voltar”, comentou Débora.
De acordo com a juíza, a OAB foi essencial para que o conflito na Penitenciária Sul de Criciúma fosse resolvido de forma tranquila. A rebelião, encerrada após horas de negociações, terminou sem reféns e apenados feridos.
“Sei que sem a OAB essa pacificação do conflito não seria possível, a OAB foi fundamental. Agradeço ao trabalho perfeito que a Ordem realizou no que tange à rebelião na Penitenciária Sul, foi decisiva para a pacificação, muito hábil. Sem as negociações, ouso dizer que não conseguiríamos resolver o conflito da forma pacífica que foi, sem vítimas e todos passando bem”, declarou.