Que o Criciúma está à procura de um centroavante e um meio-campo, não é nenhuma novidade. As posições são as principais carências do elenco tricolor. O próprio técnico Doriva e o diretor executivo de futebol do Tigre, Nei Pandolfo, já declararam que essas são as necessidades atuais para o time. Os reforços foram pedidos pelo técnico a tempos. O departamento de futebol ainda não deu uma resposta ao pedido e, pelo o que parece, ainda vai levar um tempo.
Ao fim do dia de ontem, surgiu a especulação de que dois jogadores estariam sendo sondados pelo Criciúma, justamente nas posições desejadas. Os atletas são o atacante Léo Gamalho e o meia-atacante Felipe Gedoz. Neste ano, não é a primeira vez que Gamalho é visto como um possível reforço no Tigre. Antes mesmo da chegada de Pedro Bortoluzo, o nome dele havia sido especulado para vestir a camisa preta, amarela e branca, mas Pandolfo garante que nem ele e nem Gedoz estão a caminho do Centro de Treinamentos Antenor Angeloni.
“Não tem nada sendo tratado. São jogadores que já foram oferecidos para o clube, mas não tem nada em andamento não”, frisou o diretor executivo de futebol do Criciúma.
Do outro lado do mundo
Léo Gamalho é um dos experientes centroavantes do Brasil, com passagens por clubes do país, como Internacional, Ceará, Santa Cruz, Bahia, Avaí, Goiás e Ponte Preta, hoje o atleta atua no exterior. Ele está atuando pelo Pohang Steelers, da Coreia do Sul. No time coreano, no ano passado, ele fez 28 jogos e marcou seis gols.
Na Ponte Preta, seu último clube no Brasil, entrou em campo em 15 oportunidades e balançou as redes apenas três vezes. Ele ainda não atuou na temporada 2019.
Salário pesado
Já o meio-campo Felipe Gedoz, possui pertence ao Athletico Paranaense. No ano passado, o atleta foi emprestado Goiás para jogar a Série B do Campeonato Brasileiro. Pelo Esmeraldino, o jogador fez 18 partidas e conseguiu fazer quatro gols. Ao fim da temporada ele retornou ao clube paranaense, mas não será aproveitado pelo técnico Tiago Nunes.
O próprio treinador já afirmou que descarta a possibilidade de utilizar o jogador que é a segunda contratação mais cara da história do Athlético Paranaense. O valor do salário do atleta, também está fora do que o Criciúma costuma pagar para seus atletas. A informação é de que Gedoz recebe em média R$ 140 mil ao mês.
O CSA, equipe de Maceió-AL, que subiu para a Série A no ano passado, havia tentando a contratação do jogador, mas não conseguiu chegar a um acerto. A imprensa que acompanha o dia a dia do Athlético Paranaense, afirma que a intenção do time de Curitiba é emprestar o jogador para uma equipe que esteja a disposta a pagar o salário integral de Gedoz. O destino mais provável, seria o futebol uruguaio.