Há quase três meses, no dia 4 de setembro, a Secretaria de Infraestrutura começou a limpar o lago da Praça do Congresso. "A água estava muito suja, tem pontos com até 30 centímetros de lama", contou, na ocasião, a secretária Kátia Smielevski. A grande quantidade de árvores no entorno cria uma dificuldade: com a queda das folhas, elas se transformam em um material orgânico que pesa no fundo da água. E colabora, na decomposição, com o mau cheiro que, de fato, foi notado.
Uma das providências necessárias foi a remoção dos peixes e tartarugas. Ao menos provisoriamente. "Muitas tilápias, carpas, bagres e peixes de aquário. Muita gente que tinha peixe de aquário, ficava com pena e arremessava ali. E os cágados também, muitos. As pessoas mantinham em casa e a certa altura colocavam ali no lago. É muita quantidade de animais que removemos para açude de amigos, não temos a quantidade exata", comentou a secretária.
Chamou a atenção a quantidade de objetos encontrados no lago. Entre os muitos peixes mortos e galhos de árvore, havia moedas, celulares, garrafas, guarda-chuvas e peças de roupas.
As melhorias demoraram mais que o esperado. No fim de outubro o lago ainda estava vazio, sem água, com o fundo visível, em azulejos azuis. Dias depois, a água voltou.
A volta dos animais
Com a água de volta, peixes e tartarugas foram resgatados dos tanques onde estiveram nas últimas semanas e retornaram ao habitat da Praça do Congresso. “Nós estamos responsável pelo lago e pelos animais que ali estão. A prefeitura faz toda a parte de compra da ração e leva para os peixes e tartarugas, geralmente um dia sim, um dia não”, comentou a secretária Kátia.
Limpeza da praça
Na semana passada houve reclamações sobre abandono da praça. A secretária rebate, informando que a prefeitura está sempre se atentando à limpeza do local. “Nós limpamos a Praça do Congresso faz mais ou menos duas semanas, mas aí vem a chuva, o vento e é normal que o mato cresça cada vez mais e que tenha um excesso de areia”, afirmou. Com a vinda do verão, a secretária afirma que os trabalhos ocorrerão com maior frequência, pelo menos de três em três semanas.