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Mais de 2,1 mil apenados começaram nesta semana a frequentar os cursos profissionalizantes para atuar na indústria têxtil que está sendo implantada no sistema prisional catarinense. Na Penitenciária Sul de Criciúma são 240 apenados participantes.
Para a Juíza da Vara de Execuções Penais, Débora Zanini, a iniciativa é muito importante. “É fundamental porque no Brasil não existe a pena de morte nem a prisão perpetura. ELe vai voltar para a sociedade um dia e teoricamente tem que voltar uma pessoa melhor., acreditamos que com este trabalho, ele aprendendo um ofício quando voltarem para a sociedade não cometerem crimes novamente, já valeu a pena. tem muita diferença de um preso ocioso dentro da cela, dando esta oportunidade é importante para que ele volte uma pessoa melhor à sociedade”, diz.
A capacitação ministrada pelo Senai é preparatória para a ativação das linhas de produção que estão sendo montadas nestas unidades. Ao longo dos próximos 90 dias, os internos receberão treinamento para atuar nas áreas de corte industrial, costura, serigrafia, logística e manutenção de máquinas. “Começamos o treinamento na segunda-feira, feito pelo Senai, e os detentos vão aprender a fazer uniformes que vão abastecer toda a rede estadual de ensino, e no máximo no mês que vem já começaram a ser distribuídos. O principal para o detento participar é o bom comportamento, o tipo de crime, como ele se relaciona com os demais, a obediência, a responsabilidade. É feita uma análise do perfil do detento”, fala.
O treinamento ocorre no Complexo Penitenciário de Chapecó, Penitenciária Sul, em Criciúma, Penitenciária Industrial de São Cristóvão do Sul, Complexo Penitenciário do Vale do Itajaí e UPA de São Miguel do Oeste.
O convênio entre Governo do Estado e Senai foi assinado pelo governador Carlos Moisés, no último dia 9. O investimento do Governo na ação, incluindo a construção de galpões e a compra do maquinário, supera os R$ 30 milhões.
