Será concluída nesta terça-feira, 1, se o tempo colaborar, a demolição da antiga sede da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) na Rua Osvaldo Pinto da Veiga, no Bairro Próspera. Os trabalhos começaram na manhã desta segunda-feira, 28. "Chegamos a mais de 80% do imóvel demolido, bastante material recolhido, e a segunda escavadeira adiantou o serviço. Creio que nesta terça a gente finaliza. Eram quatro caminhões caçamba transportando os entulhos e falta um pedaço do lado direito do prédio olhando da frente", confirmou o diretor da Defesa Civil de Criciúma, Fred Gomes.
"Se o tempo colaborar, escutei o Leandro Puchalski falar na Som Maior, talvez com possibilidade de chuva possa atrapalhar um pouco, mas senão terminamos até quarta-feira deixando tudo limpo, imóvel demolido, segurança para todos, para o bairro também. Os moradores muito mais felizes nos arredores", destacou.
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Pelo menos 25 viagens com os quatro caminhões da prefeitura foram feitas para retirar entulhos do terreno. "Quatro caminhões trabalhando direto, eles fizeram umas 25 viagens", referiu. E nessa remoção dos entulhos, chamou a atenção também a quantidade de catadores e recicladores que estiveram no local recolhendo ferros e madeiras. "Era um material que pode ser reciclado também. Alguns catadores e que trabalham com reciclagem foram lá, quando era possível retirar os ferros com segurança, eles recolhiam, madeira também, esse material alguma coisa já foi para reciclagem e dado o destino correto, o material de construção, alvenaria, telhas, fizemos o descarte correto", comentou Fred.
O prédio tinha 1,7 mil m². Construído no começo dos anos 60, vem exigindo trabalho redobrado com duas máquinas da prefeitura para ser possível a demolição. "É uma estrutura que foi construída em 1960. O nosso engenheiro contou que era uma estrutura que não vemos no dia de hoje, uma técnica diferente, muito ferro, a bitola diferente. A estrutura ainda estava boa mas todo o resto da edificação estava ruim pela falta de manutenção", observou o diretor da Defesa Civil.
O que será feito no local
Sobre o futuro da área, vai depender dos proprietários. O imóvel está em nome de uma imobiliária da cidade. "Tem um processo judicial correndo, independente disso temos que atuar, ter a gestão de risco. Tivemos que atuar nesse terreno que, nesse exato momento, enquanto estamos trabalhando lá, ele é requisitado por utilidade pública pelo Município. Terminou o serviço o imóvel volta, a estrutura volta ao proprietário. Depois fazemos um relatório, encaminhamos à Secretaria de Infraestrutura que precifica isso e esse valor todo é lançado no IPTU do imóvel", comentou.
"Aquilo ali, depois de limpo, e superado o imbróglio, será mais adiantado e tem grande possibilidade de ser feito algo mais breve ali", finalizou.
Confira imagens da demolição
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