A intenção era fazer uma carreata, mas conforme o integrante do setor de eventos, Hemerson Machado, a situação é tão complicada que eles optaram por uma caminhada em protesto à não liberação do funcionamento do ramo devido à pandemia. “A situação do setor é tão difícil que o objetivo fazer uma carreata, mas as pessoas não tem dinheiro para fazer a carreata. Olha a situação que a gente chega. Tínhamos expectativa muito maior na carreata que foi feita. Deu em torno de 400 carros, mas muitos não tinham dinheiro para abastecer, muitos com o documento do carro atrasado, então o pessoal dos eventos está sentindo financeiramente bastante”, fala.
A nova manifestação acontece às 16h do próximo domingo, 18, partindo do Parque das Nações, no bairro Próspera. “Vamos concentrar o povo novamente, semelhante ao primeiro movimento e estamos convidando pessoas de outras cidades para fazerem também”, diz.
Realidade
Machado revela que a perspectiva é que a metade das casas não abre mais. “São sete meses é complicado de manter as despesas. As demissões estão acontecendo quase que diariamente porque os benefícios, as suspensões de contrato estão acabando e não tem outra alternativa. Existem profissionais que não foram demitidos porque o patrão não tem como pagar a saída dele”, finaliza.