É baixo e, sobretudo preocupante, o índice de imunização contra a gripe influenza em Maracajá. O alerta é do diretor de Saúde, Diogo Copetti, ao receber relatório, nesta semana, dos grupos prioritários, que têm até 31 de maio para se vacinarem. "No total atingimos apenas 52,7% da nossa meta, o que é pouco para evitarmos consequências mais graves para toda a comunidade maracajaense", ressalta o diretor.
Os grupos prioritários são formados por crianças com idades entre seis meses e menos de seis anos completos, gestantes, puérperas que tiveram bebês nos últimos 45 dias, professores, idosos e portadores de comorbidades (que são indivíduos com diabetes, e outras doenças crônicas e cardiovasculares, males reumáticos (como a artrite reumatoide e o lúpus) e ainda distúrbios gastrointestinais, entre outras), e idosos.
Entre as complicações mais comuns da gripe influenza em toda essa turma, estão a insuficiência respiratória aguda, que pode levar à morte, e invasões secundárias por bactérias que se aproveitam da debilidade do corpo para fazer estragos, como a pneumonia, por exemplo. Neste grupo, dos 425 previstos na meta do Ministério da Saúde, somente 140 se vacinaram, ou seja, 32,9%.
Grupo |
Meta |
Vacinados |
Cobertura |
Crianças |
501 |
257 |
51,3% |
Gestantes |
77 |
41 |
53,2% |
Puérperas |
13 |
12 |
92,3% |
Professores |
82 |
54 |
65,8% |
Comorbidades |
425 |
140 |
32,9% |
Idosos |
662 |
439 |
66,3% |