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Melhora o movimento no transporte público de Criciúma

Com 10 mil passageiros por dia, situação é positiva comparada ao início do retorno, mas ainda inferior ao período pré-pandemia

Por Paulo Monteiro Criciúma - SC, 07/10/2020 - 15:21 Atualizado em 07/10/2020 - 16:17
Foto: Arquivo / 4oito
Foto: Arquivo / 4oito

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O movimento no transporte público de Criciúma ainda não é dos melhores, mas o segmento já começa a esboçar reação. De acordo com o presidente da Associação Criciumense de Transporte Urbano (ACTU), Everton Trento, os ônibus seguem circulando com cerca de 10 mil passageiros por dia - números positivos quando comparados aos tímidos 4,8 mil alcançados em meados de agosto, mas ainda inferiores ao período pré-pandemia.

“Estamos percebendo um acréscimo e acreditamos que melhore um pouco mais até o final de semana, podendo chegar a até umas 12 mil pessoas por dia. Antes da pandemia costumava ser 50 mil passageiros diários. Na verdade, agora o pessoal está começando a se soltar um pouco mais e voltar a andar de ônibus”, destacou Trento.

O presidente da associação ressalta também que a suspensão das aulas presenciais também contribui para que o movimento siga bem abaixo do comum, e que a volta das atividades escolares, mesmo que ainda de forma restritiva, daria um incremento no movimento do transporte.

Com isso, os ônibus seguem circulando de segunda à sábado em Criciúma - com horário reduzido no sábado, atendendo até às 23h. Ainda não há previsão para o retorno da circulação do transporte público nos domingos e feriados. “Sinceramente, não acredito nessa volta tão em breve, porque o movimento ainda está muito ruim”, disse Everton.

Demissões e dificuldade econômica 

Os mais de três meses parados, os retornos precários e o movimento de passageiros ainda baixo quando comparado ao período anterior a pandemia de Covid-19 acabou resultando na demissão de profissionais do setor. De acordo com o presidente do Sindicato dos Motoristas de Criciúma e Região, Clésio Fernandes, 51 motoristas já foram demitidos em Criciúma. Para Trento, a manutenção dos empregos depende da extensão do subsídio federal que vinha cobrindo 70% do salário dos servidores afastados.

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“Parece que há a possibilidade do Governo Federal estender esse subsídio até o final do ano, conseguimos segurar o pagamento dos trabalhadores por mais tempo, mas se não houver essa ajuda com certeza as demissões continuaram ocorrendo. É difícil para nós, mas é ainda mais difícil para os motoristas”, pontuou o presidente da associação.
Trento ressalta ainda que, nos intermunicipais, alguns cobradores já estão atuando. Apesar disso, a baixa demanda e a redução de frota faz com que muitos servidores continuem ociosos.

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