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Mesmo no grave, Amesc e Amurel não podem fazer alterações nos decretos

Municípios das duas regiões terão que esperar pelo menos 14 dias para liberar transporte coletivo municipal, por exemplo

Por Gregório Silveira Florianópolis, SC, 19/08/2020 - 15:43 Atualizado em 19/08/2020 - 15:53
Sede da Amesc, em Araranguá / Divulgação
Sede da Amesc, em Araranguá / Divulgação

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14 dias. Esse é o prazo que tanto Amesc (Associação dos Municípios do Extremo Sul de SC) quanto a Amurel (Associação dos Municípios da Região de Laguna) precisarão esperar para mudar ações que interfiram na gestão de controle do coronavírus, ou seja, a liberação do transporte coletivo municipal por exemplo.

"A última portaria publicada pelo estado é clara. Temos esses 14 dias como um período de maturação, para verificar se os números do coronavírus vão voltar a crescer na região. Durante esse prazo não pode haver flexibilização", afirma o secretário estadual de Saúde, André Motta Ribeiro.  

Por que 14 dias?
Segundo a Fundação Oswaldo Cruz a única forma de saber se os infectados ainda transmitem o vírus é fazendo exames específicos para isso. De modo geral, considera-se que após 14 dias do início dos sintomas os pacientes já não transmitem mais a doença, desde que estejam há pelo menos três dias sem febre (mesmo sem tomar medicamento contra febre) e tenham tido melhora significativa dos sintomas respiratórios. Assim, o risco de transmissão após esse período é praticamente zero.  

Toda a semanas, a Central de Operações de Emergência em Saúde (COES), organismo criado para monitorar a situação da pandemia de Covid-19 em Santa Catarina, emite mapas de classificação das regiões em relação à gravidade da contaminação pelo novo coronavírus. 

Confira também - Covid-19: O que diferencia Amrec, Amesc e Amurel são os leitos

No mapa dessa quarta-feira, 19, Amurel e Amesc evoluíram do estágio gravíssimo para o grave. A Associação dos Municípios da Regão Carbonífera (Amrec) se manteve no gravíssimo e alguns prefeitos da região contestam esse matriz, e pedem a reavaliação. Mas o secretário estadual de Saúde foi claro quanto a isso.

O mapa de risco atualizado nesta quarta-feira

"Nós estamos trabalhando há seis meses com um ferramenta que nos gera dados técnicos. Não se trata de achismo. Essa ferrenta é utilizada mundialmente. Hoje são 50 hospitais para atender 295 municípios, e é óbvio que haverá pacientes de outras cidades internados em municípios referência e o contrário também. Não há como mudar a avaliação", comenta André Motta sobre o pedido de alguns gestores da Amrec para que a região também fosse de gravíssimo para o grave. 

Tags: coronavírus

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