Após deliberação em assembleia geral, a sexta-feira (12) iniciou com greve no transporte de fretamento em Criciúma e região, ela não envolve ônibus de linha urbana e transportadoras.
Segundo Clésio Fernandes, o Buba, presidente do Sindicato dos Motoristas de Criciúma e Região, a categoria está há quatro anos em tratativas de acordo sobre o dissídio coletivo que até agora não avançou. Mais de 700 empresas foram notificadas na região.
“Não é quatro dias, e eles tiram a gente para bobos, eles tiram o trabalhador para bobo. Eu fui em Florianópolis três vezes (base do sindicato patronal), fui no Ministério do Trabalho não tem negócio, não tem mais o que fazer. Estamos conversando com os motoristas para parar", explica Buba.
Dentre as empresas notificidas notificadas, são as empresas de fretamento e turismo distribuídas no 11 municípios que o sindicato atua. "Tu vai Avenida Centenário, tem muita empresa", diz o presidente.
De acordo com o assessor jurídico do Sindicato, Alexandre Back, recentemente no Ministério do Trabalho apareceram apenas duas empresas para negociação e o valor propondo está muito abaixo da inflação e do que a categoria merece.
"Se eles não vierem novamente para querer negociar, nós vamos judicializar o dissídio coletivo", relata Back.
Apoio de outros sindicatos
A greve tem o apoio do Sindicato dos Mineiros. Segundo Djonatan Elias, o Piriguete, um membro do sindicato dos motoristas de Araranguá interviu a favor de uma empresa de transportes e atrapalhando as negociações "Inclusive contra uma decisão de uma assembleia geral que é soberana a tudo", comenta. "Ficou evidente que coagiram os trabalhadores e o trabalhador fica em uma situação desfavorável porque ele se ele não sair com o ônibus vai ser demitido e nos dias de hoje é preciso defender o pão", complementa.