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Presidente do Sindicato dos Motoristas, Clésio Fernandes, o Buba, participou da reunião dessa quarta-feira, 19, que tratou da volta do transporte público de Criciúma. Em entrevista ao Programa Adelor Lessa, da Rádio Som Maior, ele salientou que as regras a serem seguidas são as mesmas estipuladas quando o transporte retornou anteriormente e que a quantidade de veículos também deve ser reduzida. “É o mesmo trabalho de quando retornou da outra vez. Dos 30 mil passageiros por dia, estava seis mil passageiros Não tem tanto passageiro. Acredito que vai ser conforme a necessidade”, comentou.
Buba reforçou que o sindicato fiscaliza ser as empresas estão cumprindo as regras para dar maior segurança aos profissionais. “A gente fiscaliza, vai na garagem, vê se tem álcool gel. Se fazer como foi da outra vez, fica legal. A nossa preocupação é o desemprego”, enfatizou.
O sindicalista também lembrou do transporte intermunicipal que está parado. “Como o pessoal do Rincão, por exemplo? Muita gente não tem carro. Tomara que o governador também libere o intermunicipal, porque é muita gente”, disse.
Reflexos negativos
A paralisação do transporte resulta, entre outras coisas na demissão de muitos trabalhadores. “O transporte de turismo sumiu, não existe mais em Criciúma. Interestadual, só aquele da rodoviária. A empresa Eucatur tinha 32 motoristas, hoje só tem nove, porque começou a trabalhar. Ontem (quarta-feira) foram no sindicato para fazer um trabalho para não demitir mais. O intermunicipal está completamente parado. Hoje (quinta-feira) tem cinco motoristas que vão passar no sindicato porque estão sendo demitidos”, lamentou.
