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“Não estamos liberando, e sim planejando calendários futuros”, diz secretário sobre autorização de eventos

Governo de SC estuda realização de grandes cerimônias mediante regramentos e fiscalizações

Por Paulo Monteiro Florianópolis - SC, 16/06/2021 - 08:48 Atualizado em 16/06/2021 - 08:50
Foto: Divulgação
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O novo decreto do Governo de Santa Catarina, publicado na noite desta terça-feira, 15, trouxe a autorização da realização de eventos de grande porte, com mais de 500 participantes, mediante avaliação técnica e governamental. No entanto, de acordo com o secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, a medida não libera completamente a execução de festas e espetáculos, mas possibilita o planejamento de ações futuras.

“Precisamos tratar de calendários de eventos futuros, não agora, essa não é a intenção. Uma vez criada [a medida], com eventos marcados, na eventualidade de uma mudança para pior do cenário da pandemia há a possibilidade dessa discussão entre três entes públicos de SUS para que se possa liberar com regras muito claras, trazidas pelas vigilâncias tanto do estado quanto do município”, pontuou André.

A preocupação do Governo do Estado, segundo o secretário, é justamente a realização de aglomerações e festas clandestinas fora de horário e sem regramento ou fiscalização necessários. André argumenta que trazer uma medida em decreto que possibilite a discussão da realização de eventos maiores facilita também o supervisionamento.

Segundo André, o governo estadual já planeja a realização de eventos futuros com um quantitativo maior de pessoas, com regras sanitárias claras e vigiadas. “Temos até um planejamento de eventos testes para vacinados, e assim por diante”, colocou.

Apesar da realização de casamentos e outras festas sociais já estarem autorizadas mediante regramentos sanitários no estado, com limite de distanciamento e ocupação, obrigatoriedade de máscaras e álcool em gel, na prática a situação é outra. Eventos do tipo seguem ocorrendo mas, muitas vezes, as medidas não são cumpridas.

“Temos dificuldades de fiscalização, até porque não há como colocar fiscal ao lado de todo cidadão, eles também têm que ter responsabilidade. Quando há um casamento com 200 pessoas que não usam máscaras, eu acho que é importante a responsabilidade de quem está nesse ambiente, de se ausentar ou denunciar. Ninguém está liberando geral, estamos regrando atividades com limite de ocupação e regras sanitárias”, afirmou.

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