Para fazer uma avaliação dos seus seis primeiros meses de mandato, a deputada federal Júlia Zanatta (PL) foi a entrevistada desta terça-feira (25), no Plenário. A parlamentar comentou sobre suas bandeiras e projetos defendidos na Câmara dos Deputados, além de críticas ao Governo Lula e suas falas polêmicas.
"Estou empolgada. Acho que foi intenso, essa é a definição. As coisas em Brasília andam muito rápido. A avaliação que eu tenho do meu mandato eu escuto das ruas", analisou "As bandeiras que eu levei para o parlamento são as mesmas que eu defendi a minha vida toda. A questão da legítima defesa do cidadão de bem. Nosso direito à autodefesa", destacou Júlia.
Ouça a entrevista na íntegra:
A deputada criticou algumas mudanças recentes adotadas pelo Governo Federal. "O decreto que eu tenho chamado de "decreto genocida do Lula" que praticamente impede a prática do tiro esportivo e da defesa pessoal. Também acaba com o emprego de famílias que vivem disso. Além disso, falamos muito sobre o fim das escolas cívico-militares. Fiz um requerimento para o Ministério da Educação para saber o porquê. Tentei sair do debate ideológico para dizer: me dê informações de que essas escolas não estão dando certo", comentou.
Júlia também falou sobre um projeto aprovado que visa a defesa das mulheres. A proposta permite que elas possam ser acompanhadas em exames e consultas médicas a fim de evitar casos de abusos. Outra ação, ainda em tramitação, prevê a possibilidade de realizar audiências de custódia por videoconferência.
Recentemente, a deputada disse que 'todo poder emana do cano de uma arma' e a frase ganhou grande repercussão. "Hoje, você falar a verdade atrai polêmica. É complicado. Eu sou uma pessoa muito transparente. Penso que vivo num país livre. Claro, sou uma deputada federal e tudo que falo tem reflexo, mais do que alguns", afirmou.