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"Não há nada de ilegal no transporte", responde associação de vans escolares

Na sexta-feira, presidente da ACTU disparou contra o que chamou de "transporte clandestino' na cidade

Por Heitor Araujo Criciúma - SC, 11/05/2020 - 11:53 Atualizado em 11/05/2020 - 11:55
Em abril, trabalhadores do transporte escolar manifestaram-se na prefeitura (Foto: Arquivo / 4oito)
Em abril, trabalhadores do transporte escolar manifestaram-se na prefeitura (Foto: Arquivo / 4oito)

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Na semana passada, o presidente da ACTU colocou a boca no trombone e disparou contra o que chamou de "transporte clandestino" que estaria acontecendo em Criciúma. O setor do transporte coletivo vem há tempos pressionando o governo de Santa Catarina para o retorno dos ônibus às ruas. Nesta segunda-feira, 11, representantes do transporte particular de passageiros contra-atacou a fala de Everton Trento, da ACTU. "Não há nada de clandestino em Criciúma", afirmou Jutair de Moraes, presidente da Associação de Transporte Escolar.

Sem os ônibus para transportar os trabalhadores, empresários contratam as vans para levá-los ao local de trabalho. De acordo com Jutair, a prática é legalizada e fiscalizada. "Nosso transporte é legalizado nos órgãos públicos, temos autorizações. De seis em seis meses fazemos vistorias, é tudo em dia. Não tem nada clandestino em Criciúma", afirmou.

Na sexta-feira, Everton Trento, presidente da ACTU, foi enfático na denúncia contra o transporte privado de passageiros. "Não há nenhum controle dessas pessoas dentro de vans, de uber, táxi. O transporte clandestino acontece na cidade e todo mundo faz vista grossa. Ônibus regular não pode, clandestino e comum pode. 90% do transporte na cidade é clandestino", disparou.

Jutair respondeu à ACTU. Ele entende a dificuldade do setor e defende a volta do transporte coletivo. No entanto, lamentou o tom crítico às vans. "O presidente da ACTU já extrapolou nesse negócio. Todos precisam trabalhar, sabemos. Mas precisamos nos unir e não atingir outra categorias", apontou.

Everton especulou que há superlotação nas vans e no uber que transportam os trabalhadores. Jutair negou. "As empresas que chamam transporte de vans ou de uber, acatam as normas que a saúde pede. Não tem van cheia. Uma que transporta 15 passageiros está andando com sete. A determinação da saúde está sendo cumprida. O trasnporte é legalizado", respondeu.

"Antes da pandemia, os amarelinhos andavam lotados, pessoal sem cinto nem nada. Colocaram até ônibus da ACTU dentro de escolas particulares para tirarem os estudantes do transporte escolar, onde que existe isso?", questiona Jutair.

O transporte coletivo segue suspenso pelo governo do Estado. O decreto que previa a liberação para o fim de abril foi prorrogado e ainda não se sabe quando os ônibus retornarão. Proprietários de vans escolares, que fazem este transporte de passageiros, também estão na corda bamba, devido à suspensão das aulas.

Tags: coronavírus

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