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"Não sei se um lockdown completo seria a melhor opção", disse Dr. Renato Matos

Para pneumologista existem outras medidas que podem ser tomadas agora

Por Beatriz Coan Criciúma, SC, 10/03/2021 - 12:08 Atualizado em 10/03/2021 - 12:09
Foto: Arquivo / 4oito
Foto: Arquivo / 4oito

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O Estado de Santa Catarina vive uma crise sanitária com o aumento de casos de coronavírus e o município de Criciúma é um dos grandes atingidos. Conforme o informe epidemiológico emitido pela Prefeitura, 196 pessoas estão internadas com a doença. O expressivo número ainda não tinha sido registrado neste ano. 

Na região Sul, ações de entidades estão sendo feitas para evitar o lockdown. Em Criciúma, o prefeito Clésio Salvaro já manifestou sua opinião contrária ao fechamento total da cidade. E nesta manhã (10) o médico pneumologista, Renato Matos, falou que tem suas dúvidas se o lockdown seria a melhor opção no momento. Em contrapartida, ele afirma que algo deve ser feito rápido, se não a única opção que sobrará será o lockdown. 

"Não sei se um lockdown completo seria a melhor opção, acho que talvez não. Mas se nós demorarmos muito para tomarmos as medidas que podem realmente ajudar, daqui a pouco não vai sobrar outra opção.", disse Matos.

O boletim epidemiológico do Governo do Estado traz o dado de que 395 pessoas estão esperando por leito de UTI. Sendo 51 deles da região Sul do Estado, a terceira com a maior quantidade na fila.  "Pegar fila de banco, fila de supermercado, até vai, mas fila de UTI é uma coisa absurda", disse Renato. A situação que Santa Catarina vive é crítica.

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