Na edição dessa quinta-feira (4) do Nomes & Marcas, a Rádio Som Maior recebeu o padre Eloir. Ele contou como foi o início da sua trajetória na função e como decidiu se focar no que hoje executa com excelência em Criciúma, há mais de 16 anos.
"Durante a minha adolescência tive vontade de ser padre, pensava muito em ser sacerdote, depois quando a gente vai passando o período da adolescência, vai entrando na fase de namoro e tal, então naquele momento desisti e daí não quis mais ser e comecei a fazer faculdade na Unesc,na geografia, cheguei da aula e aí lá na frente novamente me vem essa vontade, uma voz interior que parece que vai ardendo o coração da gente", ressaltou.
Ouça a entrevista completa (a matéria continua após o vídeo):
Para Eloir parte fundamental para que ele decidisse ser sacerdote, com 19 anos, foi uma frase de sua mãe. " Um dia cheguei com os pais e disse olha eu vou para o seminário, aí a minha mãe naquela hora me disse assim 'meu filho vai viver', aquela palavra me tocou profundamente, daí eu disse mas como assim viver, é eu vejo meus filhos, eles saem, eles vão se divertir, e tu tá sempre na igreja com o pessoal. Mas eu quero viver, e é isso que eu vou fazer, eu vou atrás disso, e aí então tomei a decisão", frisou.
Eloir tinha duas ambições na vida quando jovem , uma de atuar na política e outra de ser piloto de avião. "Um dos meus sonhos era ser deputado, lá atrás né, isso era um grande sonho, sempre minha vontade foi de poder ajudar a legislar, a ajudar o país, dessa forma eu sei falar, eu sei conversar. Então isso sempre me tocou muito o coração, ou eu queria ser piloto de avião, eram os meus sonhos, ser padre foi vindo ao longo da vida", explicou.
O padre considera que a igreja católica ainda tenha alguns desafios a serem superados e que o Papa Francisco é essêncial para resolver estas questões. "Apesar de muita gente não entender ainda. Ele veio de fato para aproximar nós temos hoje um grupo reacionário da igreja isso aqui não existe de direita e esquerda existem pensamentos divergentes, mas nós temos um ponto de unidade e não tem como deixar de lado. O nosso ponto de unidade é o papa. Então, nós vamos caminhar juntos. E ele tem tentado avançar em muitas conversas, muitos diálogos importantes para a sociedade"