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Nova política hospitalar pode ser uma das soluções para o Hospital São José

Avaliação é do secretário da Saúde de Criciúma, Acélio Casagrande

Por Giovana Bordignon Criciúma, SC, 21/12/2023 - 15:25 Atualizado em 21/12/2023 - 15:58
Foto: SES/Divulgação/CSC
Foto: SES/Divulgação/CSC

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Entrando em vigor em 2024, a nova política hospitalar catarinense deve ser mais econômica para Criciúma. Segundo o secretário da Saúde do município, Acélio Casagrande, a meta é desafogar as filas por cirurgias eletivas e evitar o vencimento de exames. A partir do próximo ano, o Estado completa o valor dos procedimentos cirúrgicos com uma Tabela SUS fixa.

Ouça a entrevista completa com o secretário da Saúde do município, Acélio Casagrande:

Em setembro, em entrevista à Rádio Som Maior, o secretário afirmou que uma das soluções para o Hospital São José seria justamente a nova política. “Eu já dizia que a alternativa para viabilizar os hospitais e o andamento das filas seria pagar por procedimentos, ou seja: produziu, recebe, não produziu, não recebe – fazendo uma remuneração mais justa do que é a tabela do SUS”, lembrou.

Como a mudança impacta Criciúma

Hoje, Criciúma segue um padrão na solicitação e realização de cirurgias. Após a consulta médica no posto de saúde, o próprio clínico faz o pedido por exames – como tomografia ou ressonância magnética – por meio da tele consultoria. Porém, o paciente fica parado em uma fila de espera e, no momento da realização do procedimento, os exames estão vencidos.

“São recursos destinados, que são perdidos”, comentou o secretário da Saúde. “Nós participamos bastante para chegar a elaboração dos valores da cada procedimento na tabela. Esse é o caminho: pagar por procedimento, internação e UTI. Para Criciúma, vai ter economia, inclusive por não ter que repetir exames”, completou.

Nova política hospitalar

A política hospitalar catarinense está baseada em critérios estabelecidos por normativas vigentes no Sistema Único de Saúde e organizada a partir da definição dos serviços de interesse de saúde que, de forma regionalizada, são referência para o atendimento das necessidades de saúde da população. O foco é apoiar e incentivar o atendimento para pessoas que dependem dos hospitais filantrópicos.

“Será uma tabela fixa, por exemplo: uma cirurgia de joelho que precisa de uma prótese, hoje o SUS paga cerca de R$ 2,5 mil. Com a nova tabela, o Estado passa a remunerar até R$ 9 mil, ou seja, o estado completa. Todas as cirurgias têm um patamar de uma a doze Tabelas do SUS. Então tudo é baseado na Tabela e de acordo com o procedimento”, exemplificou Casagrande.

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