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“O Brasil não está preparado para atender o microempresário”, diz Amin

Senador propôs audiência pública para debater auxílio para que os pequenos empresários vençam a pandemia

Por Marciano Bortolin Brasília, DF, 06/10/2020 - 08:23 Atualizado em 06/10/2020 - 08:25
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

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Por iniciativa do senador catarinense, Esperidião Amin (PP), uma audiência pública será realizada na próxima terça-feira, 13, para debater a destinação de recursos aos pequenos empreendedores em auxílio à recuperação economia, prejudicada pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19). “Vamos fazer esta audiência pública no dia 13 para fazer uma nova avaliação desta dificuldade. Já tínhamos feito, por iniciativa nossa, na comissão que acompanha as questões da Covid-19. Vamos fazer uma mesma reunião para ver o que melhorou e o que não evoluiu. Os números básicos mostram que a evolução foi muito fraquinha. E a microempresa vai ser fundamental na recuperação economia do Brasil. Temos grandes empresas que emprestam dinheiro para a sua cadeia de fornecedores. Sem a cadeia produtiva, o grande não cresce, e a economia não cresce. Este é o sentido da reunião que nós vamos realizar”, destacou Amin em entrevista ao Programa Adelor Lessa, da Rádio Som Maior. 

O senador falou ainda que Criciúma tem tradição de bons exemplos neste assunto, mas que o Brasil não está preparado para auxiliar os pequenos empresários. “A Credisol é uma instituição que vai para 21 anos agora. É um exemplo de organização civil vocacionada para o microcrédito. São 20 anos de cultura para lidar com o informal. Para a pessoa que quer comprar material para fazer uma melhoria na sua padaria, para fazer uma venda autônoma, ou seja, ambulante. Só que o Brasil não tem isso e o sistema bancário tradicional e aí faço uma ressalva para o crédito cooperativo, quie é muito importante para SC e será muito importante para o país, o Brasil não está preparado para atender o microempresário”, enfatizou.

Amin ainda comentou que o sistema financeiro tradicional emprestou ao longo da pandemia R$ 30 bilhões, sendo que o Governo Federal destinou R$ 28 bilhões às instituições financeiras para esta finalidade. “Os bancos emprestaram R$ 30 bilhões, ou seja, emprestaram praticamente o valor da garantia. Não colocaram dinheiro seu poque não têm a expertise e a habilidade que estas organizações tipo a Credisol têm”, finalizou.


 

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