Em Santa Catarina, sempre que um jogo envolve um confronto entre duas das cinco maiores equipes do Estado – Criciúma, Figueirense, Avaí, Joinville e Chapecoense -, a expectativa é de que seja a melhor partida da rodada. São os chamados clássicos. É o momento em que a torcida e as próprias equipes não esperam um resultado diferente do que uma vitória. Só que, em 2019, até o momento, o Tigre não tem tido muita sorte nos jogos contra seus principais rivais.
Pelo Campeonato Catarinense deste ano, o Tricolor não venceu nenhum clássico. Pior. Foi derrotados em todos eles. Logo na estreia, uma derrota para o Figueirense em casa pelo placar de 1 a 0. Depois visitou a Chapecoense no Oeste do Estado e perdeu mais uma vez, também por 1 a 0. Em Florianópolis, contra o Avaí, o pior resultado. Derrota por 3 a 0.
“A gente precisa fazer um bom resultado nos clássicos. Não temos tido um aproveitamento bom. Precisamos reverter essa situação e nada melhor do que contra um dos principais adversários que a gente tem dentro da competição”, lembrou o técnico Doriva.
À caça do Coelho
O adversário que o técnico se refere é o Joinville. O Tigre visitará o Coelho na Arena Joinville neste domingo, às 17h. “É um clássico, um jogo tradicional, que tem muita rivalidade, muita história envolvida. Temos que estar atentos, fazer um grande jogo e ter inteligência para fazer a partida. Precisamos vencer”, acrescentou o treinador.
Entre os maiores de Santa Catarina, o JEC é o pior colocado na classificação. Não venceu nenhum dos sete jogos que se disputou. Foram seis empates e uma derrota. Resultado? Seis pontos e a oitava colocação, o primeiro fora da zona de rebaixamento. O Criciúma, por sua vez, é outro que ainda não conseguiu convencer na competição estadual, mas vem embalado.
O Tigre venceu seus dois últimos jogos, aplicando 2 a 0 no Metropolitano em casa, no último sábado e repetindo o placar contra o São Raimundo, no Pará, pela Copa do Brasil. “Foram importante essas duas vitórias. Acho que traz confiança para a equipe. Óbvio, foram em competições diferentes, mas da mesma forma importante. No Campeonato Catarinense a gente precisa reagir, que o nosso objetivo é estar ente os quatro primeiros no final da primeira fase da competição”, disse Doriva.
Zé Augusto fora e Ceará ainda é dúvida
Contra o São Raimundo, o técnico mudou pela primeira vez a formação no estilo 4-3-3 que vinha utilizando no Catarinense. Tirou Pedro Bortoluzo, apostou em Julimar. Sem Ceará, que se machucou no último treino antes do jogo no Pará, colocou Caíque no time, povoando mais o meio-campo e passando a ter um desenho tático no 4-2-3-1. As apostas deram certo. Caíque não comprometeu. Julimar, sofreu o pênalti que originou o primeiro gol e fez o segundo. Colocando pressão em Bortoluzo.
Questionado se ele irá repetir a escalação, Doriva disse que é uma opção, mas não garante que colocará a mesma equipe em campo. Para o jogo ele também não terá Zé Augusto, suspenso pelo terceiro amarelo. Ceará ainda é dúvida.
“Vamos avaliar ainda e ver como estão os atletas. Tem chance de ser a mesma equipe. Quer dizer, não tem chance. Porque o Zé Augusto já não joga. Vamos ter que fazer a alteração no meio, é certa. Vamos pensar da melhor maneira possível. Temos o Bruno (Cosendey) que já está recuperado. Vamos ver a melhor alternativa”, afirmou.
Ficha técnica (prováveis equipes):
Joinville:
Jefferson;
João Ananias
Marlon
Luan
Tiago Costa;
Leandro Bulhões
Caíque
Robert;
Antony
Nathan Cachorrão
Hugo Almeida;
- Técnico: Zé Teodoro
Criciúma:
Luiz;
Carlos Eduardo
Federico Platero
Sandro
Marlon;
Bruno Cosendey (Jean Mangabeira)
Eduardo
Daniel Costa
Caíque
Reis;
Julimar;
- Técnico: Doriva
Local: Arena Joinville, Joinville/SC
Quando: Hoje, às 17h
Árbitro: Célio Amorim, com Kléber Lúcio Gil e Alex Dos Santos