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O Observatório Social de Criciúma está reivindicando a criação de uma forte controladoria interna na gestão pública do município. Endereçado principalmente aos candidatos à Prefeitura e à Câmara de Vereadores do município, o pedido surge para que o assunto seja incluído na pauta dos futuros gestores de Criciúma.
De acordo com o presidente do Observatório criciumense, Mauro Losso, a existência de uma controladoria passou a ser obrigatória em todos os órgãos públicos com a criação da lei de responsabilidade fiscal, em 2000. Apesar disso, o Governo Federal não estabeleceu o tamanho necessário da controladoria - fazendo com que a grande maioria tivesse pouca ou nenhuma atenção.
“A maioria dos órgãos públicos criam uma controladoria mínima só para cumprir a lei. O que o Observatório Social de Criciúma reivindica é que tanto na Câmara de Vereadores quanto na Prefeitura Municipal se estabeleça uma controladoria que tenha poder, que seja independente, cujos controladores sejam colocados ali por concurso público e não sejam submetidos a nenhuma força interna, de modo que possam fazer o seu trabalho independente e correto”, pontuou.
Mauro ressalta que o retorno dado através das controladorias é extremamente importante para a sociedade, garantindo uma maior eficiência nos gastos públicos e transparência com a população. Apesar de existir uma controladoria interna na Prefeitura de Criciúma, o presidente do Observatório afirma que sua atuação não é forte o suficiente.
“Ela não é forte e nem grande o suficiente para todos os nossos problemas, e quando falamos em controladoria não diz respeito somente à licitações ou compras, mas de modo geral. Uma controladoria que cuida do patrimônio público e da obediência das leis”, declarou.
