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Operação Fuscus: prefeitura de Araranguá alega que irregularidades não são dessa gestão

Administração se manifestou sobre operação da PF que apura fraude milionária na área da saúde

Por Stefanie Machado Criciúma (SC), 13/05/2022 - 08:29 Atualizado em 13/05/2022 - 08:42
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

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A Prefeitura de Araranguá divulgou uma nota na manhã desta sexta-feira (13) se manifestando sobre a nova fase da operação FUSCUS, deflagrada na quinta. Segundo o texto, as irregularidades apontadas pela investigação da Polícia Federal não são de responsabilidade da atual gestão, uma vez que a operação começou em setembro de 2020, antes do início do mandato do atual governo. 

Confira a nota na íntegra: 

COMUNICADO OFICIAL DA PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ.

A Administração Municipal de Araranguá, por intermédio da Secretaria Municipal de Saúde, vem a público esclarecer sobre as informações divulgadas a respeito da operação FUSCUS da Polícia Federal, que realizou diligências em Araranguá nesta semana.

A operação em questão foi deflagrada ainda em 2020, antes do início da atual administração. 

Sendo assim, nenhum ato ilícito ou criminoso que corresponde a investigação em questão, é de nossa responsabilidade ou tem nossa participação.

Desta forma, toda ou qualquer tentativa de atribuir esta investigação a atual Administração e a Secretaria Municipal de Saúde, é um ato de má fé e de extrema irresponsabilidade.

Sendo assim, firmamos nossa lisura administrativa e responsabilidade com a qualidade da saúde de todos os araranguaenses. 

Secretaria Municipal de Saúde

Relembre o caso

Três mandados de busca e apreensão foram expedidos pela 1ª Vara Federal de Criciúma, nessa quinta-feira (11). A operação FUSCUS investiga endereços de empresários e empresas suspeitas de participarem de esquema de superfaturamento de produtos médicos, hospitalares e odontológicos. Os materiais adquiridos teriam sido adquiridos para atender a rede municipal de Saúde no enfrentamento da pandemia de Covid-19.
 
Ao todo, aproximadamente R$ 10 milhões teriam sido movimentados em 15 meses. As práticas estariam relacionadas a crimes de conluio e fraude ao caráter competitivo de licitações, falsidade ideológica, peculato e organização criminosa, cujas penas somadas podem chegar a 28 anos de reclusão. 

A ação de quinta-feira foi um desdobramento da operação iniciada em setembro de 2020.

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