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Os arremates da Operação Hefesto

Além da venda de carne de cavalo, a investigação de outros crimes está perto do fim

Por Vítor Filomeno Criciúma, SC, 17/03/2022 - 17:49 Atualizado em 17/03/2022 - 18:26
Foto: Arquivo/4oito
Foto: Arquivo/4oito

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A operação Hefesto, que foi deflagrada em Morro da Fumaça em setembro de 2021, a partir de investigações de outros crimes em abril e maio do mesmo ano, está em sua reta final. Um dos responsáveis pela investigação, o delegado Ulisses Gabriel afirmou que restam dois inquérito a serem concluídos.

"Já está nos arremates. Eu quero concluir o mais rápido possível, porque as investigações não podem ficar acumulando nas delegacias, então precisamos dinamizar e fazer a conclusão para dar início a outras investigações. Tenho dois inquéritos para conclusão, da operação Hefesto, que está caminhando para a oitiva de testemunhas nas ações penais", explicou.

Segundo ele, esses últimos inquéritos são relativos à prática de lavagem de dinheiro e receptação dolosa ou culposa. Para fechá-los, a Polícia Civil só espera os relatórios finais de finanças de alguns envolvidos e de perícia grafotécnica.

Nós concluímos já um grande número de inquéritos. Temos dois inquéritos para conclusão, que se referem à lavagem de dinheiro, em razão de que ocorreu um crime anterior. Então, nós pedimos a quebra do sigilo fiscal e financeiro das pessoas envolvidas para que possamos fazer uma comparação entre o que eles declararam para o fisco e o que realmente foi movimentado nas suas contas-corrente. Eu estou aguardando o relatório final dessa informação para poder concluir o inquérito. Há outro inquérito em razão de que apreendemos diversos cheques e algumas pessoas ouvidas, que seriam as titulares dos cheques, disseram que as assinaturas não eram delas, que teriam sido fraudadas. Então, solicitamos uma perícia grafotécnica para essa confirmações, para que, caso contrário, esses indivíduos podem ser indiciados por prática de receptação, eis que estão com a posse de produtos ilícitos.

Sobre os estabelecimentos que teriam comprados as carnes de cavalo impróprias para consumo, o delegado Ulisses Gabriel disse que eles já foram localizados e estão sob investigação rigorosa da Vigilância Sanitária de cada cidade.

"Foram identificados. As Vigilâncias municipais foram até os locais para fazer um pente fino e verificar a existência de algum elemento que indicasse ainda a possível existência desses produtos no local. Eles também vão acabar respondendo por possível crime de receptação dolosa ou culposa em razão de que adquiriram produto proveniente de ilícito penal", contou ele.

Ouça a entrevista completa:

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