Em Santa Catarina, o Sistema Único de Saúde (SUS) viabilizou a realização de 409.230 mamografias desde 2019. Segundo o Ministério da Saúde, desse total, 220.395 foram em mulheres com idade entre 50 e 69 anos, faixa etária de maior risco para a geração do câncer de mama. Entre 2019 e 2021, o investimento no estado foi de R$ 14,7 milhões, a fim de proporcionar amplo acesso ao exame de rastreamento.
Na Região Sul, foram realizadas mais de 2,2 milhões de mamografias em todos os nove estados. O Rio Grande do Sul teve o maior número, com 943.175 exames realizados. Em seguida, está o Paraná, com 883.120.
A detecção precoce é uma das estratégias de combate ao câncer de mama. Profissionais do Sistema Único de Saúde são capacitados para reconhecer sinais e sintomas iniciais da doença de forma a garantir o encaminhamento rápido aos serviços de saúde na atenção primária e na investigação diagnóstica.
Em outra frente, o rastreamento é um procedimento dirigido às mulheres na faixa etária em que há evidência para a redução da mortalidade por câncer de mama e em observância aos benefícios e danos à saúde.
Os benefícios do rastreamento, realizado a cada dois anos com a mamografia, em mulheres de 50 a 69 anos proporciona melhor investigação da doença, contribuindo para o tratamento mais efetivo. É importante ressaltar que o câncer de mama também atinge homens, representando 1% dos casos.
De acordo com o Ministério da Saúde, a redução da mortalidade por câncer de mama atribuída a mamografia de rastreamento, inicialmente estimada em torno de 30%, nos casos seguidos de estudos foi rebaixada, sendo estimada atualmente em 15%.
O Sistema Único de Saúde, inclusive, oferece atenção integral à prevenção e ao tratamento do câncer de mama, recomendando a mamografia de rotina em mulheres sem sintomas ou sinais da doença entre a faixa etária de 50 a 69 anos, uma vez a cada dois anos. A orientação sobre mudanças habituais nas mamas em diferentes momentos do ciclo de vida e sinais suspeitos, também são repassados às pacientes do SUS.