Pais temem presença obrigatória dos filhos na volta às aulas

Uma coisa que todos os pais estão se perguntado é como será o retorno às aulas? O assunto voltou à pauta na sessão remota da Câmara de Vereadores de Criciúma nessa terça-feira, 01. A vereadora Camila Nascimento (PSD) reforçou a necessidade de o Governo do Estado dar explicações de como será o processo. Dentre os questionamentos requerer uma posição sobre a possibilidade de o aluno voltar ou não às atividades.

"Um grupo de mães me procurou devido a preocupação da volta às aulas na rede estadual de educação. As crianças acabam sendo vetores de transmissão do Covid-19. Todas (mães) estão preocupoadas se realmente precisam mandar os filhos para a escola ou os alunos podem optar pela aula de maneira remota. Sabemos que existe uma lei que preve a vaga mediante análise de presença. Porém, o estado pode mudar isso, então vamos aguardar a resposta", afirmou a vereadora Camila Nascimento.

Inclusive um grupo composto por pais e professores foi formado com esse mesmo objetivo. A idealizadora, Carol De Luca, afirma que a ideia de se unir para falar sobre, veio após uma declaração do secretário de Educação do estado, Natalino Uggioni, que disse que não será opcional aos pais ou responsáveis mandar os filhos para o retorno das aulas presenciais. 

“Queremos ser ouvidas pelo governador, o secretário de Saúde ou de Educação. Queremos chamar atenção para essas pessoas que vão dar a canetada se as aulas voltarão ou não. O que queremos é uma tranquilidade, uma declaração firme do Estado de que, quando as aulas retornarem em meio à pandemia, poderemos escolher em enviar os nossos filhos às aulas presenciais ou continuar com as atividades online”, disse Carol.

Segundo planejamento do governo estadual as aulas devem retornar em 13 outubro e por etapas. Porém tudo ainda vai depender da situação sanitária até lá.