A pandemia da Covid-19 representa inúmeros desafios para os profissionais da saúde. Em Criciúma, os Agentes Comunitários de Saúde (ACSs), assim como outros trabalhadores, tiveram que adaptar suas rotinas ao novo cenário. No município, são aproximadamente 270 ACSs que fazem o intermédio entre o governo e a comunidade, buscando sempre trazer melhorias para as áreas de cobertura. E diante da atual situação os agentes comunitários buscam ajudar a população de outras formas.
"Durante esse período estamos atuando com escala mediante os ACSs. Quando eles não estão em suas escalas nas unidades ficam sobre aviso e havendo necessidade da gerência poderão ser chamadas a qualquer momento para qualquer suporte", explica a gerente dos Agentes Comunitários de Saúde (ACSs) da Prefeitura Municipal de Criciúma, Maria Sidnei Costa. Além disso, os profissionais fazem trabalho remoto junto as gerencias, principalmente no auxílio aos grupos de risco.
O agente comunitário de saúde, Julio Cesar Serafim Joaquim, conta que a rotina ficou mais restrita e agora está auxiliando na Campanha de Vacinação contra a Influenza (gripe) por meio dos relatórios das famílias cadastradas nas micro áreas do município. "Estou ansioso para que isso tudo acabe e volte normalidade e que possamos exercer nosso trabalho. Ir visitar pessoas nas casas e ajudar da melhor forma possível", afirmou.
O trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde consiste em visitas aos domicílios nos bairros que residem para dar orientações, efetuar ou atualizar cadastros das famílias no sistema e encaminhar para os serviços de saúde, como consultas e exames. Desde implantação do programa Saúde da Família do Ministério da Saúde, na década de 1990, os profissionais têm a proximidade com as comunidades, identificando os riscos e buscando soluções junto a Secretaria Municipal de Saúde.