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“Para a polícia o furto não é um crime tão grave", diz delegado da Comarca de Içara

Confira a entrevista no Programa Adelor Lessa desta terça-feira, 23, sobre os furtos em Balneário Rincão

Por Letícia Ortolan Içara - SC, 23/11/2021 - 10:59 Atualizado em 23/11/2021 - 10:59
Foto: Divulgação
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“Para a polícia o furto não é um crime tão grave”. A fala é do delegado da Comarca de Içara, Rafael Marin Iasco, em entrevista ao Programa Adelor Lessa nesta terça-feira, 23. O assunto tratado foi em relação à prática de ladroagem em Balneário Rincão. Segundo a autoridade, trata-se de um fato que acontece o ano todo, porém os proprietários só identificam na pré-temporada de verão.

Quando um criminoso é investigado por furto, a Polícia Civil identifica o indivíduo e indica para a cadeia. No entanto, raramente o juiz recomenda prisão preventiva. “Mas isso incomoda a população, ou seja, o proprietário também precisa frequentar a residência, quanto mais dificultar um furto, melhor”, destacou o delegado. 

Questionado por Lessa sobre o aumento de furtos na cidade litorânea, Marin afirmou que os números continuam estáveis e semelhantes desde 2013.  “O que acontece é que as pessoas ficam mais de seis meses sem visitar suas casas, não vão nem pra cortar uma grama e quando chegam no local, se deparam com arrombamentos e itens roubados”, destacou. 

Para o delegado, é necessário que os donos das residências façam visitas periódicas, contratem serviços de segurança ou criem uma rede de vizinhos.  Além disso, quando uma pessoa serve como testemunha, além de ligar e efetuar a denúncia, a orientação é que se dirija até a delegacia e assine legalmente. “A segurança é dever do Estado mas a população também precisa colaborar, muitas vezes a testemunha nem se presta a ajudar dizendo que não quer se envolver”, completa.
 

Ouça a entrevista completa na íntegra:

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