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O Parque Altair Guidi está sem cercamento. Adotada como uma medida de segurança, especialmente noturna, a cerca ainda não havia sido completa, faltando colocar os portões nos acessos. Nesta semana, toda a grade colocada antes da inauguração foi retirada.
A denúncia foi feita pelo vereador Edson Paiol (PP) através das redes sociais. O vereador publicou que havia sido chamado pela população local, alertado sobre a retirada das grades. Em conversas com os funcionários da empresa que fez o serviço, Paiol afirma que teve como resposta um erro na execução do projeto.
"Nos informaram que tal procedimento era em função das mesmas estarem tortas. Minha pergunta: onde estavam os engenheiros fiscais dessa obra enquanto à sua execução?", publicou Paiol. À reportagem, o vereador disse que esteve novamente no Parque nesta quarta-feira e constatou mais problemas nas grades.
"Estive ali de novo. Eles estão quebrando o concreto (de sustentação da grade), depois de ter colocado a cerca toda torta. Vão ter que refazer o serviço, eles estão praticamente rasgando dinheiro. Provavelmente a prefeitura vai ter que pagar por isso, porque agora é outra empresa", apontou Paiol.
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O prefeito Clésio Salvaro (PSDB) tem afirmado constantemente que rompeu o contrato com as empresas que não entregaram os serviços para a data de inauguração do parque, no dia 6 de janeiro. Desde então, o local continua com muitas obras e problemas, desde as goleiras com o poste da tabela de basquete no meio, até dificuldades de acessibilidade e detalhes pendentes, como exemplo a ausência dos portões e partes sem gramados.
"O Parque vai ficar excelente depois de pronto, não tenha dúvida. A inauguração teria que ser feita em 2021 e não neste ano. Vai mais um ano para deixá-lo como está no projeto. Tem uma lei que passou na Câmara que prevê multa para quem inaugura obra pública sem ter acabado, mas nada é respeitado", atacou Paiol.
O vereador afirma que entrará com um requerimento cobrando satisfações da prefeitura. "Farei um requerimento na semana que vem solicitando que seja passado para a Câmara de Vereadores se foi feito o cancelamento com a empresa, se ela vai ressarcir os cofres, se houve punição para a empresa, no sentido de que ela reembolse o que foi gasto", concluiu.
A reportagem tentou contato com a secretaria de Obras da prefeitura, mas não conseguiu o retorno. Foram encaminhadas perguntas para o Departamento de Comunicação, mas até o fechamento da matéria, não houve resposta.
