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PEDEM entra em fase de execução e luta por gás natural para indústria da cerâmica

Comitiva já foi criada e o primeiro pedido do setor atendido

Por Redação Criciúma, SC, 18/12/2020 - 21:32
Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

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O Plano de Desenvolvimento Econômico (Pedem), iniciativa da Prefeitura de Criciúma, começa a ser aplicado e o município dá os primeiros passos para um desenvolvimento sustentável ainda mais efetivo. A cerâmica é o primeiro dos seis eixos, estudados pela proposta, a receber uma comitiva para auxiliar no atendimento de demandas. Uma reunião com a Companhia de Gás de Santa Catarina (SCGás) já foi realizada esta semana e na pauta o principal pedido do setor: a disponibilização de mais gás natural para a região.

O encontro virtual também contou com a participação de representantes da cerâmica, da Associação Empresarial de Criciúma (Acic) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e foi avaliado de forma positiva pelos participantes. “Conseguimos apresentar as demandas do setor e a necessidade de a região ter mais gás natural. A SCGás também se colocou à disposição para nos ajudar. Agora, vamos em busca de conseguir a autorização com a Petrobrás”, contou o gerente da Diretoria de Desenvolvimento Econômico, Tecnologia e Inovação de Criciúma, Edson Silva.

O pedido de ampliação é uma luta de tempos do segmento na Região Carbonífera. “Temos uma grande preocupação com a possível falta de gás natural. Os City Gates (locais de distribuição do combustível), localizados em Nova Veneza e Urussanga, já estão no limite. Os dois juntos conseguem fornecer 700 metros cúbicos aproximadamente por dia. Só o setor cerâmico consome 600. Então, esses 100 são para outras indústrias e para o gás veicular. As empresas daqui que quiserem fazer uma manutenção e deixar de usar o carvão, não vão conseguir. E outra, aquelas que quiserem se instalar na região e utilizar o combustível também não será possível”, afirmou o diretor-executivo do Sindicato das Indústrias de Cerâmica de Criciúma (Sindiceram), Luiz Alexandre Zugno.

Em discussão, porto seco e viabilização de transporte em Imbituba

O segmento também apresentou outras demandas, que estão sendo estudadas pelo Pedem e que vão trazer benefícios ao setor, conforme explica Zugno. “Nós exportamos de 600 a 700 containers por mês. 80% são deslocados para o porto de Imbituba. A ideia seria começar com um porto seco aqui na região para viabilizar o transporte via férrea até lá, e não fazer mais por caminhão, porque demora e traz muitos problemas para o trânsito. Também queremos conversar com os setores que fazem exportação aqui para viabilizarmos rotas prioritárias no porto para a América do Norte e Central”, revelou.

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