A precipitação de chuva em Siderópolis e região, durante o mês de janeiro, foi acima da média. De acordo com relatório com dados meteorológicos da Epagri/Ciram, somente nos últimos 15 dias do mês, o município apresentou o acumulado de 276 milímetros. O cenário gerou uma situação favorável para a proliferação do mosquito Aedes aegypti e trouxe preocupação para a equipe de Saúde do município.
O inseto é o agente transmissor da dengue, chicungunha e da febre amarela urbana e facilmente se prolifera nessas condições. Diante disso, a Secretaria de Saúde vai intensificar os trabalhos de fiscalização e conscientização, com o intuito de reduzir as chances de criação de focos do inseto no município. “Nossa cidade não tem nenhum foco identificado neste ano e precisamos trabalhar para nos manter assim. Pedimos para que a população faça a sua parte e nos ajude a eliminar pontos que facilitem o acúmulo de água”, destaca a secretária de Saúde, Janaina Bertan Warmling.
A medida preventiva mais eficaz contra o mosquito é a eliminação de lugares que podem servir de criadouro do inseto. Nessa lista entram caixas d’água sem tampa ou mal fechadas, bromélias e plantas similares, pneus, potes e embalagens que possam represar água. O uso de água sanitária em flores e pratos de vasos também é uma alternativa para manter o mosquito afastado. Além desses cuidados, o uso de repelente também é recomendado.
Uma das estratégias adotadas pelo município é a conscientização porta a porta, que será executada pelas agentes de saúde, que voltaram a realizar as visitas domiciliares neste mês, e agora se tornam aliadas neste trabalho.
Atualmente o município conta com 50 armadilhas da dengue e mais 07 pontos estratégicos (ambientes considerados propícios para o surgimento de focos do mosquito, como ferro velho, sucatas, borracharias, oficinas, cemitérios).