O mercado de trabalho está, cada vez mais, abrangente. Nos últimos anos, pessoas com deficiência passaram a ter espaço garantido em grandes empresas, indústrias e bancos. Entretanto, a busca em aprimorar o conhecimento – nas mais diversas áreas – mostra-se extremamente importante. Com isso em mente, o Instituto de Educação Especial Diomício Freitas, de Criciúma, faz um trabalho especializado para que pessoas com deficiência intelectual consigam uma oportunidade.
Ao chegar na idade mínima permitida para ingressar na carreira profissional, muitos enfrentam desafios, por ser o primeiro contato. Diante dessa necessidade, a instituição atende desde adolescentes até adultos. Algumas pessoas, conforme a orientadora pedagógica Juliana Bialeski, chegam com medo do mercado de trabalho e após o curso saem preparados e confiantes.
Atitudes simples – como dar bom dia e agradecer – que são consideradas banais para alguns, também são passadas àqueles que frequentam o local. “No dia a dia, os alunos são preparados para uma vida de atividades. Aprendendo ações que melhorem o relacionamento com futuros clientes ou colegas do âmbito em que atuam”, reforçou Juliana.
Até ingressar no mercado de trabalho, os 75 alunos da instituição – com idade entre 14 e 35 anos – passam por diversos níveis de ensino, cada um com sua peculiaridade. Em um deles, por exemplo, os estudantes aprendem a fazer artesanato. “O intuito é aprender que tudo tem um começo, um meio e um fim”, explicou a orientadora pedagógica.
Aqueles que frequentam a instituição de ensino dispõem de aulas de educação física uma vez por semana, com a finalidade de desenvolver melhor a coordenação motora. Ademais, também aprendem conceitos básicos de informática.
Todo o serviço oferecido pelo Instituto de Educação Especial Diomício Freitas é gratuito, ou seja, os pais podem procurar o estabelecimento e matricular os filhos sem nenhum custo. Contudo, uma avaliação inicial é realizada para averiguar se a pessoa se enquadra no perfil da escola.