A regional da Polícia Civil de Criciúma esteve em reunião na terça-feira com a secretaria de Administração do Governo do Estado para falar sobre a construção de duas novas sedes na Região Carbonífera, uma em Criciúma e a outra em Forquilhinha.
Em relação à sede de Criciúma, a ideia é centralizar as seis unidades que atuam no município em um único local, ainda indefinido. Na avaliação do delegado regional, Vitor Bianco Júnior, a atual sede não comporta mais a demanda da região.
"A nossa intenção é sair do local atual, porque é uma região central que não tem mais como ser ampliada. Hoje a delegacia regional de Criciúma atende mais de 1 mil pessoas diariamente, é uma demanda muito grande para uma unidade que está aí há mais de 40 anos", explicou.
O encontro com o governo do Estado deu o pontapé inicial às conversas. A secretaria de Administração comprometeu-se a avaliar o projeto a partir do ano que vem, pois a pasta tem outras prioridades para os dois meses restantes de 2019. A regional da Civil está a procura de terrenos. Segundo Bianco, dois locais já são monitorados.
Com a construção de uma única sede, a administração economizaria R$ 20 mil por mês, relativo a alugueis de duas delegacias em Criciúma. As outras contêm prédios próprios e ainda não há determinação sobre o destino dos imóveis.
Forquilhinha
Em Forquilhinha, a construção da nova sede da Civil continua paralisada - a obra foi abandonada há mais de dois anos pela empresa responsável. "Temos a expectativa muito grande para que seja lançado o novo edital, porque hoje a delegacia não comporta a demanda para que o bom atendimento seja prestado à sociedade”, avaliou Bianco.
Nem 60% da obra foi concluída pela empresa anterior. Ainda em fase de aguardar o novo edital para retomada dos trabalhos, o delegado já projeta prejuízos pelo tempo parado. "Devido às condições climáticas, parte do telhado já foi arrancada, está uma situação bem complicada”, concluiu.