Segundo o Presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Praia Grande, Marcelo Arruda, a cidade enfrenta dificuldades econômicas e logísticas desde que a principal ponte de acesso à região teve um de seus pilares levados pelas enchentes há 45 dias. A ponte, que conecta a cidade aos demais municípios do estado, está interditada, e as obras de manutenção estão ocorrendo a passos lentos. A CDL organizou uma manifestação em relação a 'morosidade' no tratamento das obras.
"A ponte tem uma máquina só trabalhando lá, estão há dias tentando sugar a água do rio para começar os trabalhos. A manifestação que vamos fazer é pacífica para tentar acelerar o processo", afirmou Arruda.
De acordo com o presidente, os desvios criados, não comportam o tráfego de caminhões pesados, aumentando os prejuízos. "Isso tem trazido danos que provavelmente no futuro serão irreversíveis para os próprios alimentos. Estamos aí com dificuldade no escovamento da nossa safra, a matéria prima não chega dentro da cidade, já tem falta de alimento por transportadores" frisou.
Ele concedeu entrevista ao Programa Adelor Lessa
Gerente regional de infraestrutura afirma que conversará com a CDL
De acordo com o gerente regional de infraestrutura, Alisson Da Silva, os trabalhos nas obras foram intensificados após os níveis do rio baixarem, mas a cautela para a liberação do trânsito se deve aos 21 dias de chuva na região.
"Então, o governo está todo vapor lá, infelizmente o serviço tem que ser com máquina, um serviço grosseiro. Por que, o que aconteceu ali? É estação de pedras do rio irregular, aonde que deslocou tudo", ressaltou Silva.
Silva ainda citou que estará presente na manifestação para dialogar com a CDL de Praia Grande.