Lideranças dos caminhoneiros autônomos transportadores de cargas convocaram motoristas para uma paralisação a partir desta segunda-feira (01). Apesar disso o movimento nos postos de gasolina não está nada parecido com o que foi registrado na última greve em 2018. Com a escassez do produto na região, filas se formavam para conseguir abastecer os veículos e dar continuidade aos serviços. Em Criciúma os transportes da saúde e da educação pararam e tiveram que receber auxílio para voltar a funcionar. Neste primeiro dia de greve a situação na cidade segue normal.
Segundo o dono de posto de gasolina, Beto Benedet, o cenário é bem diferente do que foi visto em 2018. O movimento está baixo e os postos até mesmo têm segurado o preço do combustível, que sofreu aumento na última semana. A gasolina sofreu reajuste de 5% por parte da Petrobras, que já foi repassado aos postos. Aumentando o valor da refinaria, a base de cálculo dos impostos por parte do Estado também sofre alteração, e essa mudança deve surgir ainda neste dia para os postos de combustível.
Um dos motivos para o baixo movimento, citado por Benedet, é época do mês. Grande parte da população deve receber seus salários no final desta semana, na sexta-feira (05), e a falta de recursos financeiros tem reduzido o movimento nos postos de gasolina.