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Prefeito de Tubarão diz não entender risco gravíssimo colocado pelo Estado

Estado atualizou mapa de risco nesta quarta e Amrec, Amurel, e Amesc continuam no mais alto nível

Por Paulo Monteiro Tubarão - SC , 12/08/2020 - 18:57 Atualizado em 12/08/2020 - 19:01
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Na manhã desta quarta-feira, 12, o Governo de Santa Catarina atualizou o mapa de risco do novo coronavírus de acordo com as regiões do estado. Quatro novas regiões foram incluídas no mais alto nível de risco, o gravíssimo, que continua abrangendo a Amesc, Amrec e Amurel. O prefeito de Tubarão, Joares Ponticelli, questiona o método utilizado pelo Estado para definição do mapa.

“Estamos questionando, ninguém consegue entender os critérios. Confesso que se isso [marcação como risco gravíssimo] tivesse acontecido há duas semanas ou uma semana, iríamos compreender. Não que tenhamos resolvido o problema, longe disso, mas nas últimas duas semanas estávamos numa situação muito pior do que estamos agora”, disse.

Ponticelli ressalta que Tubarão chegou a contar com sua ocupação máxima de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e enfermaria, ao ponto de que pacientes do município tiveram que ser transferidos para hospitais de outras regiões do estado. O cenário, no entanto, apesar de ainda ser preocupante, vem melhorando.

“De domingo para cá temos tido uma redução. Não de contágio, mas de internações hospitalares. Nossas UTI’s hoje tem pacientes de outras regiões e ainda sim conta com alguns leitos disponíveis e, mesmo assim, voltamos para o risco gravíssimo”, pontuou o prefeito.

Novas medidas são imprevisíveis

Assim como boa parte dos prefeitos do estado, Ponticelli também critica a forma como medidas restritivas são colocadas pelo Governo de SC com pouco diálogo aos gestores municipais. “Ficamos sempre nessa expectativa, informações não são colocados e ficamos sabendo apenas quando as portarias são publicadas”, reforçou.

Para o prefeito, no entanto, novas medidas mais drásticas não seriam necessárias no momento no município. “Não vejo a necessidade da adoção de medidas hoje como foram necessárias há três semanas”, destacou.

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