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Os prefeitos da Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec) estiveram reunidos, em Criciúma, na manhã desta terça-feira (4), para tratar e questionar os dados do Censo Demográfico 2022, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na semana passada. Insatisfeitos, os líderes devem ir a Florianópolis discutir os resultados.
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"Há um inconformismo geral de todos os municípios. Nós nos reunimos com o presidente [da associação] Noi Coral, de Morro da Fumaça, e decidimos que nós, os sete prefeitos que compõem a Amrec, vamos a Florianópolis no dia 11, terça-feira, às 8h30, falar com o superintendente do IBGE e levar a nossa insatisfação com relação ao resultado final", comenta o prefeito de Orleans, Jorge Koch.
Ainda conforme o chefe do executivo, a "briga" se dá porque os resultados impactam em recursos que seriam destinados aos municípios por meio do número de habitantes. "Claro que a gente vai respeitar o resultado final, mas vamos mostrar o nosso protesto, porque entendemos que houve algum problema na elaboração, na duração do Censo. Todas as cidades reclamam da falta de recenseadores", ressalta.
Em Orleans, por exemplo, segundo o Censo 2022, há 23.661 habitantes. "Nós temos o Fundo de Participação dos Municípios, que é um recurso que a União manda para as cidades e que vem através da população. A nossa cidade vai ficar na faixa de 1,2, que retorna, digamos, R$ 2 milhões por mês. Se nós tivéssemos 110 pessoas a mais, eu iria para a faixa de 1,4, o retorno seria de cerca de R$ 2,3 milhões", finaliza Koch.
