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Prefeitos desconhecem modelo previsto para o Parque Nacional São Joaquim

Gestores municipais devem ir a Brasília para compreender melhor a  gestão da iniciativa privada  

Por Gregório Silveira 17/08/2020 - 11:09 Atualizado em 17/08/2020 - 11:11
Foto: divulgação
Foto: divulgação

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Na semana que passou o governo federal autorizou que o Parque Nacional de São Joaquim, terá a gestão feita pela inicitiva privada. O decreto faz parte do Programa de Parcerias de Investimento da Presidência da República (PPI) e do Programa Nacional de Desestatização (PND). Com isso a decisão permite que o parque sejam concedidos à iniciativa privada para a prestação dos serviços públicos de apoio à visitação e, em contrapartida, o concessionário apoiará ações de conservação, proteção e gestão das unidades de conservação.

O Parque Nacional de São Joaquim está situado na região serrana de Santa Catarina. O acesso para a parte alta se faz pelos municípios de Urubici e Bom Jardim da Serra, que possuem a maior área do parque. O Parque Nacional também possui áreas nos municípios de Orleans, Grão Pará e Lauro Müller, estes localizados na parte baixa da Serra do Mar.

Para o prefeito de Urubici, Antônio Zilli, a concessão deve ser uma ação positiva. "Talvez derrune toda essa burocracia do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade). Hoje queremos construir uma estrada lá e não é possível. Esperamos que isso melhore. Contudo não sabemos como vai funcionar esse modelo. Vou reunir os prefeitos da região. Teremos que ir até Brasília para conhecermos melhor esse assunto", Afirmou o prefeito de Urubici, Antônio Zilli. 

Parque
A criação do Parque, em julho de 1961, está ligada à necessidade de proteção dos remanescentes de Matas de Araucárias, encontradas em abundância dentro de seus 49.800 hectares. O Parque está inserido no bioma Mata Atlântica.

Além de conservar ecossistemas existentes na Unidade de Conservação, ela foi criada com o objetivo de promover a educação ambiental, a pesquisa e a visitação pública.

Na região nordeste do Parque encontram-se as maiores altitudes, sendo o ponto culminante o Morro da Igreja, com 1.822 metros. No centro do Parque também há áreas bastante elevadas, com altitudes acima de 1.650 metros. Essa região do parque é denominada Campos de Santa Bárbara.

Outro aspecto importante da Unidade é a sua formação geológica, composta por rochas vulcânicas, denominadas Basalto, que formam, conjuntamente com as formações de Arenito, um local propício à recarga e descarga do Aquífero Guarani. Estudos datam estas formações em aproximadamente 133 milhões de anos.

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