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Prefeitura vai retomar o Hospital São Marcos

Atrasos em pagamentos para funcionários e médicos detonou crise com gestor

Por Denis Luciano Nova Veneza, SC, 07/03/2019 - 23:29 Atualizado em 07/03/2019 - 23:33
Arquivo / A Tribuna
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A quinta-feira começou com uma greve deflagrada por trabalhadores do Hospital São Marcos em Nova Veneza. Em paralelo, médicos vem reclamando de atrasos nos pagamentos de salários. Tal crise está motivando o prefeito Rogério Frigo a anunciar rompimento do vínculo com o Instituto Civitas, o gestor contratado para administrar a instituição.

“Estamos esperando pela presença do proprietário do Instituto Civitas para conversar pessoalmente, para ver de qual forma vamos administrar”, afirma o prefeito Rogério Frigo, que já projeta o rompimento. “Se vai ser de comum acordo ou na forma da lei. O Civitas já foi notificado, não há mais interesse na continuidade do instituto administrando o Hospital São Marcos”, completa.

Quando foi deflagrada a paralisação, a direção do Civitas emitiu uma nota na qual responsabiliza a prefeitura. “A situação é esta: o prefeito não nos pagou e não podemos pagar os funcionários, e o sindicato resolveu fazer a greve. Nós prestamos o serviço o mês inteiro e o prefeito não nos pagou. Precisamos do dinheiro para pagar os funcionários”, diz o documento assinado pelo presidente do Civitas, André Ulrich.

O prefeito negou qualquer problema no repasse de recursos. “Não é problema financeiro nem falta de dinheiro, o município sempre foi correto no pagamento do convênio, não temos problema nenhum em fazer o repasse”, salienta Frigo. Ele reforça que a decisão do rompimento está tomada. “Vamos ver se será amigável, se o instituto entrega a gestão ou se vamos cumprir o prazo de trinta dias previsto em contrato”, assinala. “Se optarem pelos 30 dias de transição, vamos contratar uma equipe para acompanhar os trabalhos para que a população não seja prejudicada”, enfatiza. O prefeito lembra que manteria a parceria enquanto o Civitas pudesse comprovar os pagamentos aos profissionais, o que não ocorre agora.

Rogério Frigo descarta risco de fechamento do hospital / Foto: Arquivo / 4oito

Manter o hospital

A decisão de romper foi também amadurecida, segundo Frigo, nos últimos meses. “Avaliamos esse período de um ano e dez meses, não vamos dizer que o instituto não cumpriu com muitas das reivindicações, mas também tivemos muitos pontos negativos”, acrescenta. 

O município garante que não há qualquer risco de paralisação das atividades do Hospital São Marcos. “Se houver mudança de percurso, o município assume o pronto atendimento e administramos pelo período necessário. Não se cogita de forma alguma o fechamento do hospital”, sublinha Frigo.

Ouça a entrevista do prefeito Rogério Frigo no podcast:

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