A comunidade do bairro Wosocris, em Criciúma, não está satisfeita com o serviço da nova Unidade Básica de Saúde (UBS) da comunidade. Questões de descaso com a saúde dos moradores foram informadas. Segundo o presidente do bairro, Valmir de Souza, o Aspirina, o problema é relatado há algum tempo. Para ele, a insatisfação é com a ocupação de cargos da pasta por pessoas sem especialidade.
“Eu vejo pessoas que exercem função na área pública por cargo político e não tem a especialidade de estar naquele comando. Eles são pagos com o dinheiro dos nossos impostos”, reclamou o representante. “Estão misturando política com trabalho”, completou.
O presidente do bairro contou que recebe reclamações dos próprios moradores. Ele relatou uma situação em que um conhecido foi até a UBS fazer uma reclamação e recebeu a seguinte resposta do coordenador: ‘procura o presidente do bairro e faz um abaixo-assinado para melhorar’. “Que tipo de profissional é esse? Se eu estou no lugar dele, eu vou até a Secretaria cobrar”, indignou-se Aspirina.
Segundo o secretário de Saúde de Criciúma, Acélio Casagrande, para que uma providência seja tomada, é preciso de uma notificação oficial na ouvidoria da prefeitura. “Teria que ver exatamente qual é a queixa para poder tomar uma atitude. Se tiver uma denúncia oficializada, não tenha dúvidas de que nós vamos tomar providências, como todas as denúncias”, frisou.
O secretário detalhou que, no bairro Wosocris, a nova UBS é categorizada como uma unidade de porte dois. Ela conta com uma equipe de dois médicos, dois enfermeiros, técnicos de enfermagem e agentes comunitários. Uma vez por mês, é realizada uma reunião com o conselho local de Saúde e representantes da pasta.