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O ensino médio brasileiro pode começar a colocar em prática a educação a distância (EAD) já no próximo ano. A novidade foi aprovada pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) e prevê que até 30% da carga horária das aulas noturnas sejam na modalidade. Já para o ensino médio diurno a liberação foi de 20% das horas. O texto passa a valer após a homologação do Ministério da Educação (MEC).
No Centro de Educação Profissional Abílio Paulo, de Criciúma, as aulas não presenciais já estão em prática durante todo o ano de 2018. A modalidade foi implantada no curso profissionalizante de Informática e representa 20% da carga horária.
“A parte do ensino médio é 100% presencial, mas as aulas do curso técnico é que são 20% à distância”, ressalta o assessor de direção, Júnior Dagostim.
Ele explica que nenhuma disciplina é totalmente realizada à distância, apenas algumas aulas e exercícios. “São duas disciplinas que foram implantadas nesse sistema e elas trabalham com cinco aulas por semana cada uma. Dessas cinco, três são presenciais e duas a distância”, comenta Dagostim.
“Existe uma plataforma on-line e toda semana o professor posta o conteúdo. O aluno pode fazer as atividades em casa ou utilizar os equipamentos da escola”, elucida.
Formações continuadas
Para poder implantar o modelo no Cedup os educadores participaram de formações continuadas oferecidas pela Secretaria de Estado da Educação. A diretora da escola, Maristela Bolan, inicialmente não gostou da novidade, mas conta que mudou de ideia.
“Eu era contra, mas depois dos cursos que eles fizeram em Florianópolis e da orientação que foi dada o ano inteiro eu mudei de ideia. Penso que é uma forma de fazer o aluno entrar na internet para estudar e não para fazer outras coisas”, pontua Maristela.
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