As Agências de Desenvolvimento Regional (ADRs) vão continuar funcionando até abril em Santa Catarina. A ideia do governador eleito, Carlos Moisés, que assume nesta terça-feira (1º) é fechar todas essas instituições. Em entrevista ao Programa Adelor Lessa, o secretário executivo da ADR de Criciúma, João Fabris, falou sobre o que a região perde sem a Agência.
“Eu acredito que nesse período que a gente ficou, estávamos fazendo um levantamento do que aconteceu, acho que foi uma experiência muito agradável, muito satisfatória, onde a gente praticamente movimentamos mais de R$ 500 mil somente em convênios e reformas de escolas, inaugurações de obras e de estradas, como a Via Rápida”, lembrou.
A ADR de Criciúma conta com nove funcionários efetivos e mais oito cargos comissionados, custando mensalmente R$ 42 mil. Fabris acredita que o fechamento dificultará algumas questões, que precisarão ser levadas até Florianópolis, licitações para Saúde e Educação também devem se complicar.
“As ADRs vão continuar até o dia 31 de abril, onde a estrutura vai ficar o gerente Administrativo e Financeiro, para fazer o fechamento de todos os documentos, vai ficar o gerente de Saúde e o gerente de Educação. Quanto aos nomes, não sabemos quais vão continuar”, revelou. Assuntos ligados a convênios serão decididos mais tarde.
Confira a entrevista na íntegra: