A falta de água continua preocupando os moradores de Criciúma, desta vez, na Grande Próspera, onde o problema acontece diariamente. Segundo a presidente da União das Associações de Bairros de Criciúma, Andreia Zomer, a região nunca teve problemas com desabastecimento, mas, desde o último período de falta de água, isso se tornou recorrente.
“Eu sou presidente do bairro Nossa Senhora da Salete, mas a gente tem relatos do Girassol, Ana Maria, Cristo Redentor, Argentina, Maristela e Próspera. Todos eles reclamando, os presidentes sendo procurados diariamente pelos moradores, porque não tem como essa situação que está acontecendo na nossa região com tanta falta de água”, relata Andreia.
No bairro Argentina, o morador Adriel Satiro Laureano reclama do mesmo fato. Segundo ele, esta sexta-feira (17) foi mais um dia de falta de água. Ao contatar a Casan, eles informaram que foi identificado um rompimento na área. “O que não é novidade”, desabafa o criciumense.
“Já estamos ficando acostumados com a falta de água, uma pena, é um item essencial, e as faltas de água na região da Próspera são frequentes”, destacou Adriel. “Cada cidadão pode ajudar cobrando os vereadores que devem fiscalizar essa situação recorrente de falta de água”, completa.
Casan não registra desabastecimento no bairro Argentina
Segundo o chefe da agência da Casan de Criciúma, Jaison Speck, houve uma interrupção devido a uma manutenção de rede nesta sexta, mas no bairro Argentina, não foi registrada falta de água. “Fizemos uma varredura e encontramos um vazamento oculto que estava gerando a falta de água no bairro Jardim Maristela e Nossa Senhora da Salete. Hoje estão solucionados e todos abastecidos”, salienta.
A orientação por parte da companhia, é entrar em contato através do 0800 643 0195. “Nesse canal abrimos um chamado e vamos ao local verificar”, explica Speck.
Para a presidente dos bairros, desde a última falta de água, não normalizou mais. “O que a gente percebe é que as desculpas que eles estão dando não são verídicas, porque é sempre uma desculpa diferente. A Casan não dá uma explicação e muito menos uma solução cabível para acabar com esse problema”, conclui.