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Resíduos poluentes no Rio Criciúma motivam projeto de construção de ecobarreiras

Ação tem finalidade de reduzir a poluição, impedindo prejuízos ambientais no município

Por Redação Criciúma, SC, 23/06/2022 - 15:02 Atualizado em 23/06/2022 - 15:08
Foto: Divulgação/ Decom
Foto: Divulgação/ Decom

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A presença de resíduos poluentes nas águas do Rio Criciúma deu início à uma ação da Diretoria de Meio Ambiente de Criciúma (DMACRI) em parceria com a Defesa Civil, implantada durante a Semana do Meio Ambiente no município. O projeto nomeado 'Ecobarreira', tem a finalidade de realizar o posicionamento de barreiras em vários pontos do rio, no objetivo de combater a poluição gerada nas águas impedindo que o lixo cause estragos ambientais em Criciúma.

Segundo a diretora de Meio Ambiente, Anequésselen Bitencourt Fortunato, essas barreiras construídas são importantes para o sistema ambiental, impedindo que os lixos jogados no rio causem grandes danos ao meio ambiente. Principalmente, porque eles não ficarão presentes no seguimento do rio, sendo removidos pela equipe da Prefeitura de Criciúma depois de serem barrados pelos equipamentos. Conforme a diretora, o processo de construção das barreiras foi realizado sem custos financeiros e os equipamentos foram todos construídos com materiais recicláveis, confeccionadas com corda, rede e garrafas pets obtidas pela Associação Criciumense de Catadores (Acrica).

"Nosso foco nesse projeto é a preservação ambiental, assim decidimos construir as barragens com recursos recicláveis. Essa escolha foi decidida na finalidade de reaproveitarmos os materiais, evitando utilizar novos recursos naturais para a realização do projeto", ponderou.

Danos ao meio ambiente

De acordo com o diretor da Defesa Civil de Criciúma, Fred Gomes, esses resíduos poluentes lançados de forma irregular nas águas trazem diversos danos para o meio ambiental, como a contaminação das águas, a morte de animais e acidentes por meio da provocação de enchentes.

"Os resíduos poluentes encontrados com mais frequência nas águas, geralmente são os sacos e sacolas plásticas e as garrafas pets. Então, através de monitoramentos realizados em diversos pontos do município, essas ecobarreiras confeccionadas pelos agentes da Defesa Civil já começaram a ser posicionadas nos pontos de maior vazão de águas. Assim, barrando e evitando que os resíduos poluentes não saiam da superfície do leito do rio prejudicando ainda mais o meio ambiente", explicou.

Inovação na região

Anequessélen também ressalta que as atividades de monitoramento e construção das eco barreiras, devido à preocupação constante com a preservação do meio ambiental praticadas na Diretoria do Meio Ambiente, torna-se mais uma inovação para a cidade de Criciúma.

"Desse modo, com os métodos inovadores no desenvolvimento deste projeto visando a redução da poluição nas águas do Rio Criciúma, estamos protegendo os recursos naturais além de contribuirmos cada vez para a melhorar o meio ambiente presente em nossa região", destacou a diretora de Meio Ambiente.

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