A Divisão de Repressão a Roubos (DRR/DIC), da Polícia Civil, foi criada em 2017 na cidade de Criciúma para apuração de infrações penais violentas contra o patrimônio. A unidade tem atribuição especializada em investigações de roubos e extorsões, com coordenação do delegado Yuri Miqueluzzi. A utilização de unidades policiais com atribuições específicas em determinados delitos mais graves tem repercutido de forma positiva na redução dos números de ocorrências criminais.
Os indicadores apontam que houve redução de 52,2% nas ocorrências de roubos na cidade de Criciúma no comparativo entre 2016 (547 ocorrências) e 2021 (261 ocorrências). Os números demonstram quedas consecutivas nos últimos cinco anos: 547 (2016), 398 (2017), 332 (2018), 315 (2019), 290 (2020) e 261 (2021).
De 2020 para 2021, o recuo foi de 10% no número de roubos em geral na cidade de Criciúma. Tratando de roubos mais graves, geralmente ocorridos em comércios e residências, os números também são positivos. Do ano passado para este ano, os roubos em comércios tiveram decréscimo de 40,6%, enquanto os roubos em residência caíram 33,3% no mesmo período. A queda, menos acentuada, também foi registrada em roubos de veículos, com indicadores apontando a redução de 12,1%.
Operações policiais
As operações realizadas pela Polícia Civil tiveram impacto significativo nos resultados, com condenações aplicadas pelo Poder Judiciário em centenas de anos de reclusão amparadas em investigações realizadas pela DRR/DIC. A operação Aletheia, para apuração de extorsões sexuais, está em sua terceira fase e indiciou dezesseis pessoas pelos crimes de organização criminosa, extorsões qualificadas, lavagem de dinheiro e outros delitos, estando nove pessoas presas.
A operação Cruzeiro do Sul identificou e prendeu quatro autores de roubos em residências, gerando condenação dos investigados. Em delitos de latrocínio (roubo com resultado morte), a Polícia Civil de Criciúma, pela DRR/DIC, mantém 100% de resolubilidade das ocorrências nos últimos cinco anos, gerando identificação dos autores e responsabilização penal.
Os índices são resultados de esforço conjunto e integração institucional da Polícia Civil (PCSC), Polícia Militar (PMSC), Instituto Geral de Perícias (IGP), Departamento de Administração Prisional (DEAP), Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Núcleos de Inteligência institucionais, Conselhos Municipais, Ministério Público (MP) e Poder Judiciário (PJ). Indicadores disponibilizados pela Gerência de Estatística e Análise Criminal da Secretaria de Segurança Pública de Santa Catarina (GEAC/SSP).