A Rede Feminina de Combate ao Câncer (RFCC) de Criciúma retorna com os serviços ambulatoriais na próxima segunda-feira (11). Com a nova sede, inaugurada no dia 5 de dezembro de 2018, a entidade disponibilizará mais serviços as pacientes. As novidades ficam por conta dos atendimentos com psicóloga e fisioterapeuta, antes inviável por conta do limitado espaço que a associação tinha.
A nova sede fica localizada na rua Eugênio de Bona Castelan, n° 138, no Centro. “Antes era uma sala bem pequena, então, não comportava os serviços, era somente exame. Resolvemos alugar porque mesmo pagando será melhor por conta de ter mais espaço. E antes era no sétimo andar e muitas senhoras têm medo de elevador e não iam por isso, agora é uma casa”, ressalta a presidente da RFCC, Rosa Maria Bernardini dos Santos.
Serviços oferecidos
A entidade atende em três setores, além do ambulatório, possui uma equipe na Unacon no Hospital São José, que ajuda os pacientes de quimioterapia, e uma equipe no Hospital São João Batista, que trabalha com a parte espiritual. “Nós continuamos com nossa coleta de preventivo, com exame clínico de mama e com a médica mastologista quando da alteração nos exames, que é passado para ela. E agora pretendemos comprar um aparelho ultrassom portátil de mama para podermos fazer biópsia de mama. Na rede pública, os pacientes levam de seis meses a um ano para conseguir, e aqui vamos fazer tudo de graça e rápido”, revela a presidente.
A RFCC de Criciúma presta serviços a portadores de câncer de mama e colo de útero. Somente no ano de 2018, a associação atendeu 22.212 pacientes. Com exceção de gastos com uma enfermeira, os trabalhos são realizados voluntariamente por 54 pessoas em todos os setores. A entidade se mantém por doações e ações beneficentes. O gasto médio mensal é de R$ 6,5 mil.
“Nós realizamos um pedágio por ano, fizemos almoços, recebemos colaborações espontâneas e o Troco Solidário dos mercados. Cada voluntária ajuda contribuindo com o que pode e agora nós estamos fazendo a papelada para ver se conseguimos um novo convênio com a Prefeitura de Criciúma. Ano passado ajudaram com R$ 14 mil, este ano falaram que se der tudo certo vão nos dar R$ 14.480,00. Mas isso dividindo em 12 vezes não dá quase nada, mas é o que tem, então aceitamos”, afirma Rosa.