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Robinho é condenado a nove anos de prisão por estupro

A Corte de Cassação de Roma confirmou nesta quarta-feira, 19, condenação ao rejeitar o recurso apresentado pelo atacante e por seu amigo, Ricardo Falco

Por Maira Rabassa Criciúma, SC, 19/01/2022 - 14:18 Atualizado em 19/01/2022 - 14:27
Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

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Nove anos. Esse foi o tempo que se passou até que Robinho tivesse sua condenação confirmada em última instância na Itália e fosse sentenciado a nove anos de prisão por estuprar uma mulher albanesa em 2013, em Milão, na Itália.

A Corte de Cassação de Roma confirmou nesta quarta-feira (19) a condenação ao rejeitar o recurso apresentado pelo atacante e por seu amigo, Ricardo Falco. Com isso, a justiça italiana confirmou a condenação dos dois. Os dois faziam parte de um grupo que tinha, ainda, outros quatro brasileiros, todos acusados de violentar sexualmente a jovem que, à época, comemorava seu aniversário de 23 anos na boate Sio Café. Após anos e muitas tentativas de recursos, a sentença, agora, é definitiva e a pena deve ser publicada em 30 dias e seu cumprimento é imediato.

A audiência durou cerca de meia hora com a apresentação dos recursos e a palavra dos advogados. O defensor de Robinho contestou as provas que foram negadas em segunda instância. O advogado havia apresentado um dossiê com fotos das redes sociais da vítima na tentativa de desqualificar o relato da mulher baseando-se em ‘familiaridade com o álcool’. No entanto, a decisão foi mantida.

O caso se arrasta há anos. Em 2014, quando foi interrogado, Robinho admitiu ter mantido relações sexuais com a vítima, mas negou a violência. Em outubro de 2020, ele reiterou em entrevista que não cometeu violência sexual contra a mulher. Durante todos os anos, Robinho não compareceu a nenhuma das audiências e em novembro de 2017 teve a sentença de primeiro grau proferida.

Em dezembro de 2020, a Corte de Apelação de Milão, segunda instância da justiça italiana, confirmou a condenação e, agora, a última instância manteve os nove anos de prisão para Robinho e Falco. O processo que julga os outros quatro brasileiros está suspenso no momento.

A juíza italiana Francesca Vitale, que presidiu o julgamento em segunda instância ressaltou que “a vítima foi humilhada e usada pelo jogador e seus amigos para satisfazer seus instintos sexuais. O fato é extremamente grave pela modalidade, número de pessoas envolvidas e o particular desprezo manifestado no confronto da vítima, que foi brutalmente humilhada e usada para o próprio prazer pessoal”, escreveu na decisão.

A partir da decisão, a justiça italiana pode pedir a extradição de Robinho e Falco ou, ainda, pode solicitar que os dois cumpram a pena no sistema penitenciário brasileiro.


 

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