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RS registra primeiro caso de coronavírus

Trata-se de um homem de 60 anos que esteve na Itália. Em Criciúma, continuam as duas suspeitas e seis notificações

Por Marciano Bortolin Criciúma, SC, 10/03/2020 - 15:49 Atualizado em 10/03/2020 - 16:07
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

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O caso de coronavírus registrado no Rio Grande do Sul nesta terça-feira, 10, foi o 31º no Brasil, o primeiro no Sul do país. O paciente é um homem de 60 anos que esteve na Itália recentemente. Criciúma continua com dois casos suspeitos e com seis notificações, porém, segundo a gerente da Vigilância em Saúde de Criciúma, Andréia Bertoncini Pereira, todos ainda sem o resultado laboratorial, ou seja, permanecem na condição de suspeitas. 

Andréia acrescenta que desses seis casos, dois são pessoas que vieram de outras cidades e estiveram de passagem em Criciúma. “Uma delas, inclusive, já retornou ao local de origem. Nenhum dos casos se entra hospitalizado. Os únicos casos suspeitos estão sendo monitorados pelo setor de Vigilância Epidemiológica do Município de Criciúma”, explica. 

Segundo o Ministério da Saúde, Santa Catarina tem 42 casos suspeitos, mas nenhum confirmado até o momento.

A gerente da Vigilância em Saúde diz ainda que os profissionais de saúde devem seguir as orientações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “Repassamos um material para todos os enfermeiros da Secretaria de Saúde”, fala.

Todas as dicas são encontradas no www.portal.anvisa.gov.br/coronavirus.

Governo quer mais 5 mil médicos para combater o coronavírus

O Ministério da Saúde vai lançar um edital de chamamento para cerca de 5 mil profissionais pelo programa Mais Médicos. De acordo com a pasta, o edital será publicado ainda nesta semana e a ideia é reforçar a capacidade de assistência em saúde durante a emergência do coronavírus.

Capitais e grandes centros urbanos voltam a participar do programa, que até então vinha priorizando somente municípios de maior vulnerabilidade. A medida é em razão de serem locais com maior concentração de pessoas, o que ajuda a ampliar a circulação do coronavírus.

As inscrições estão previstas para a próxima semana e a expectativa é que os profissionais comecem a atuar em cerca de três semanas. Com a medida, o governo espera fortalecer o atendimento nos postos de saúde e evitar buscas desnecessárias aos hospitais.

“Os profissionais que aderirem ao programa, pelo novo edital, farão atendimento geral à população junto às equipes de Saúde da Família, principal porta de entrada do SUS”, informou o secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo, destacando que estão incluídos todos os atendimentos que fazem parte da Atenção Primária à Saúde, desde as consultas de rotina até os casos de pacientes com sintomas respiratórios.

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