A Avenida Universitária, na região da Santa Luzia, em Criciúma, começou a ser revitalizada em abril do ano passado, com previsão de conclusão de toda a sua extensão até meados de 2018. Porém, conforme abordado na edição de ontem do A Tribuna, moradores reclamam que o serviço iniciou pelo Bairro Mãe Luzia, seguiu até o São Sebastião e depois foi paralisado.
A explicação, segundo a secretária de Infraestrutura, Planejamento e Mobilidade Urbana, Kátia Smielevski, está na priorização que a Administração Municipal deu a outras obras consideradas mais urgentes.
“Começamos pela Mãe Luzia, naquela parte que estava mais deteriorada, mas como o tempo colaborou em janeiro e fevereiro, nós decidimos deslocar as equipes para fazer a preparação para a pavimentação de outras ruas”, afirma Kátia.
“São ruas que não têm pavimentação ainda, onde os moradores sofrem com poeira, com lama e, já que o tempo estava favorável, nós achamos melhor fazer esse serviço primeiro. A Avenida Universitária está deteriorada também, mas pelo menos ela é pavimentada”, acrescenta.
Não há, de acordo com a secretária, uma data para que a Avenida Universitária seja concluída. “Nós vamos concluir a avenida até a Unesc, sabemos que ela precisa das obras, principalmente ali no trevo que dá acesso ao aeroporto, mas pode ser que façamos mais um pouco e depois ela seja interrompida novamente para a preparação de mais ruas que não têm pavimentação nenhuma”, observa Kátia.
Bairros contemplados
Esse pacote de obras que a secretária comenta já está em execução. No momento, a Prefeitura conclui a colocação da camada asfáltica em 18 ruas no Bairro Quarta Linha. “Depois nós vamos seguir para o Bairro Nossa Senhora da Salete, onde vamos fazer mais 10 ruas. Em seguida, mais 14 ruas no Metropol e mais ruas no São Marcos e no Poço Um”, comenta.