A relação caótica entre o Hospital Regional de Araranguá e sua administradora, a Associação Paulista para Desenvolvimento da Medicina (SPDM), parece não ter fim. Os salários do mês de dezembro ainda não foram pagos, um montante de aproximadamente R$ 1,7 milhões.
“É uma situação muito crítica, que culminou em um colapso financeiro e o hospital numa situação de inoperância. Hoje, no 15º dia, estamos sem folha de pagamento e houve uma deflagração de greve e não há perspectiva”, afirmou o superintendente do Programa de Atenção Integral à Saúde da SPDM, Mário Monteiro.
O Hospital acumula cerca de R$ 5 milhões em dívidas, além disso, são mais R$ 730 mil para o pagamento do 13º salário. A situação é ainda pior, também faltam medicamentos na instituição. São duas opções: O Estado liberar o dinheiro para o pagamento, ou então um empréstimo bancário, mas em janeiro a situação voltaria a se repetir.
“Gostaríamos de sensibilizar o Estado, que fizesse alguma ação para estabilizar essa questão. No mês passado o Estado antecipou o repasse do mês seguinte, e isso é algo que poderia ser feito novamente”, disse Monteiro.